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Samba Reggae e Axé Music vivem do Carnaval, afirma Mestre Jackson

Movimento afro-percussivo se apresentação no palco do Pelourinho, neste segundo dia de Carnaval

Por Isabela Cardoso

28/02/2025 - 23:55 h
Imagem ilustrativa da imagem Samba Reggae e Axé Music vivem do Carnaval, afirma Mestre Jackson
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Uma das atrações do palco principal do Pelourinho na noite destacou sexta-feira, 28, durante o segundo dia oficial de Carnaval, é o Samba Reggae. Trazendo os ritmos afro, jamaicano e baiano, o movimento afro-percussivo se reafirma como mais uma das potências culturais da cidade.

Em entrevista ao Portal A TARDE, o percursor do movimento, mestre Jackson, destacou a importância de “beber da fonte” das matrizes africanas. Para ele, o Carnaval é o princípio da criação do Samba Reggae e da Axé Music, por isso é necessário a criação de uma nova linha para a música afro baiana.

“Quando você bota o couro, você bota os atabaques, você bota os ferros, por exemplo, a gente sabe que Lutierrefoi uma grande referência no Rumplezz, hoje temos aí também a Orquestra Afro-Sinfônica com Ubiratã, tem hoje também um projeto dos terreiros mostrando isso no palco. Então esses tambores do samba reggae são contemporâneos, mas também com uma linguagem ancestral. Então é entender que essa necessidade da gente começar a construir uma nova linha de raciocínio com a música afro baiana, por que a gente sabe que tudo começou no Carnaval. No meu ponto de vista, a Axé Music não caiu, apesar que nós estamos fazendo 40 anos, está todo mundo alegre, vivenciando essa marca, mas o samba reggae e a Axé Music vivem do Carnaval. Claro que houve aqui uma influência mercadológica, muitos desbravadoras vieram beber da fonte de muitos grupos de axé. Então o que que acontece, qualquer lugar do planeta, qualquer lugar do mundo tem que ter música afro baiana, tem que ter axé music. Então o axé volta pras suas origens, que é Carnaval”, ressaltou.

Segundo o Mestre Jackson, a Axé Music tem muitas influências do movimento dos tambores do Samba Reggae, o que ajudou o estilo música crescer no mundo da música.

“Precisamos entender que a Axé Music tem uma influência muito do movimento dos tambores, a música ancestral. A gente precisa entender não o sentido crítico, Bahia não é só cinquenta anos de bloco afro e quarenta anos de axé. Nós temos uma ancestralidade de matrizes africanas há muito tempo aqui, principalmente através dos afoxés. A influência da Axé Music dentro do Samba Reggae, juntamente com o Neguinho do Samba, que a gente como os contribuinte que desenvolvemos essa célula, foi um ritmo que abrangeu não só o Carnaval como foram para o palco. Você vê que o próprio Axé Music tinha música baiana, mas não tinha uma percussão praticamente da nossa terra. Nós tínhamos uma cultura latina. Quando esses tambores do samba reggae, dentro do Olodum, dos bloco afro que vai para os palco, começou a engrandecer o mercado, teve essa influência muito positiva dos tambores”, completa.

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