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CARNAVAL 2014

Afoxés desfilam sem holofotes

Cleidiana Ramos, do A TARDE

Por Cleidiana Ramos, do A TARDE

21/02/2009 - 22:22 h | Atualizada em 21/02/2009 - 22:59

>>Filhos de Gandhy mantém estrutura para os desfiles

Celebrados como tema do Carnaval, os afoxés não estão tendo uma folia muito diferente daquelas de anos anteriores. O eterno problema da falta de dinheiro foi aliviado com o projeto Ouro Negro do governo estadual, como confirmam dirigentes destas agremiações. Mas a visibilidade para uma entidade que leva para a rua riqueza plástica, sonora e performance cênica não mudou tanto: a maioria das agremiações continua a sair no Circuito Batatinha à noite.

Não houve, por exemplo, na abertura do Carnaval, como chegou a ser cogitado, um cortejo de apresentação das 18 entidades que se apresentam como afoxés . Até a manhã deste sábado, só o afoxé Os Sacerdotes tinha feito o seu desfile.

“As coisas não mudaram muito não. Esperávamos ser melhor contemplados. Se não fosse o projeto Ouro Negro do governo estadual não sei o que seria”, lamenta Nadinho do Congo, presidente de um dos afoxés mais conhecidos na cidade: o Filhos do Congo, que faz o seu primeiro desfile às 18 horas deste domingo e deve sair com cerca de 700 associados, abaixo do seu patamar que chega a mil. Muita coisa que foi idealizada por Nadinho não pôde se concretizar. A maior delas era a presença do embaixador do Congo.

“A gente correu atrás. Procuramos o setor de relações internacionais da prefeitura, mas a justificativa é que tinha poucos recursos. Para a gente fazer sozinho não dava mesmo”, completou Nadinho. Para o babalorixá Aristides Mascarenhas, presidente do afoxé Os Sacerdotes, que desfilou na quinta, com cerca de 300 associados, estas agremiações ainda são vítimas de desrespeito.

“A discriminação continua com os afoxés. A gente esperava que pelo tema ser o afoxé tivesse mais apoio até na apresentação. Não teve”, acrescenta pai Aristides, que é também presidente da Federação Nacional do Culto Afro Brasileiro (Fenacab). Esta agremiação reúne essencialmente sacerdotes de candomblé e sai apenas na quinta-feira de Carnaval.

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Com o desfile marcado para a tarde de ontem, os diretores do Filhos do Kori Efan se debatiam ainda com dificuldades. Segundo uma das diretoras, Eurídes Souza Santos, faltou maior atenção para com os afoxés. “A gente faz um Carnaval bonito, mesmo em meio às dificuldades e merecia mais”, relatou.

O Ilê Oyá, comandado pela yalorixá Estelita Alves Silva resolveu ir para a rua enfrentar as dificuldades. “Tem os problemas de infra-estrutura, o horário deveria ser melhor, mas deixa rolar”, acrescentou Mãe Estelita.

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