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FÓRUM CBPM

Gestores destacam ações do setor privado em prol da Sustentabilidade

Empresários e gestores ligados ao setor mineral debateram ideias e propostas no 3 painel do II Fórum CBPM Mineração e Sustentabilidade

Por Eduaardo Dias

17/12/2024 - 16:23 h | Atualizada em 18/12/2024 - 10:08
Imagem ilustrativa da imagem Gestores destacam ações do setor privado em prol da Sustentabilidade
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O terceiro painel de discussões do II Fórum De Mineração e Sustentabilidade, realizado pela Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM) em parceria com o Grupo A TARDE, reuniu empresários e gestores do setor para tratar de iniciativas do setor privado para a sustentabilidade.

A mesa foi composta pela vice-presidente de Sustentabilidade da ACB, Isabela Suarez, pelo mediador de Conflitos do Governo da Bahia, Paulo César Cabral, pelo Presidente do Sindimiba, Sandro Magalhães e o diretor do WWI, Eduardo Athayde.

Pulo César Cabral, mediador de Conflitos do Governo da Bahia, destacou a atuação do governo do Estado na intermediação entre o setor mineral e as comunidades localizadas próximas às áreas de exploração para que

“Essa é uma atividade que o governo do estado vem desenvolvendo desde 2007, para falar de gente, de comunidades, de pessoas e legislações específicas. A atividade de mineração hoje, sem sombra de dúvidas, tem um desafio grande. Precisamos construir laços de harmonia com a população. A gente só precisa ser gentil ao chegar e avançar com a ideia de que a licença ambiental é social e necessária e podemos avançar com tranquilidade pelo desenvolvimento. A sustentabilidade tem uma série de demandas específicas e a CBPM tem realizado esse entendimento com as comunidades e isso que vai construir essas relações com as entidades, traz segurança e diminuição dos conflitos”, disse.

Em sua fala, Isabela Suarez defendeu que não se deve ignorar a legalização da atividade mineral na Bahia e chamou a atenção para as ações do setor privado através de associações sem fins lucrativos e entidades privadas.

“Para mim, é um prazer estar aqui hoje representando a Fundação Bahia viva. O que todos nós devemos fazer é que, hoje, a pauta do turismo se conecta com a pauta mineral, onde são vocações naturais do Brasil. O Brasil é um país que oferece uma série de oportunidades em relação às suas vocações naturais. E eu acho que é muito importante, sempre tendo oportunidade em fóruns como esse, como vice-presidente de uma representação empresarial, como presidente de uma organização social e sem fins lucrativos, instituída por empresários, que a gente reflita um pouco sobre mitos e fakes que se constituíram em relação, principalmente, em torno da pauta ambiental. O que é que isso significa? Em relação às vocações naturais, é preciso que a gente compreenda que quanto mais, com maior organizada, regularizada e legalizada, ela será infinitamente mais sustentada. O Brasil tem uma vocação natural e econômica para o turismo, assim como tem uma vocação econômica natural”, pontuou Isabela, destacando a atuação ambiental, de revitalização e valorização da Fundação Bahia Viva nas Ilhas dos Frades e de Bom Jesus dos Passos.

“Lugares com potencial enorme para o setor de serviços que com tempo e decadência passaram a ficar em desuso. Hoje as ilhas estão em seus melhores momentos. Um lugar que antes estava abandonado hoje passa a ser um dos maiores destinos da Baía de Todos os Santos. A proposta é revitalizar e propor um novo modelo de negócio com as mesmas atividades que as pessoas já realizavam”, explicou.

Diretor do WWI, Eduardo Athayde citou o potencial econômico da pauta sustentável e a presença dos recursos minerais em toda e qualquer estrutura global. O gestor também explanou o crescente investimento privado no setor mineral, inclusive internacional.

"A Bahia é um dos mais geodiversos pontos do planeta", afirmou. "Eu fico imaginando que se eventos como este não poderiam estar sendo apresentados na sede da União Europeia, em Bruxelas. A gente está aqui mostrando o potencial de uma realidade, mas não estamos fazendo isso lá fora, para o mundo, mostrando a força minerária da Bahia. A COP30 não será somente em Belém em 2025, a nossa COP30 começa aqui, com essa discussão. Temos de lembrar que somos um país com um PIB de 2.7 trilhões de dólares, conversando com um PIB global de 110 trilhões de dolares e estamos sendo prospectados por investidores nas bolsas de valores do mundo focados em princípios ODS/ESG. O investidor internacional da mineração foca no município como um ponto do planeta, assim é o sistema Internacional de investidores na mineração que está presente em tudo.”

Presidente do Sindimiba, Sandro Magalhães destacou em sua apresentação a pauta do associativismo e ações estratégicas com visão pra o futuro focados na sustentabilidade.

“Fico muito feliz a frente a frente do Sindimiba. Hoje a gente teve a oportunidade de entender esse link da importância do negócio sustentável com aquilo que o investidor vê, com o turismo. A gente sempre se faz essa pergunta: qual o objetivo do seu negócio? É só ganhar dinheiro? Não. Só com dinheiro não se faz sustentabilidade. Há algo diferencial que é o saber fazer, ter programas sérios de desenvolvimento de capital humano, mas também ter orçamento e planejamento estratégico para isso. Um modelo de negócio é espaço reservado para o tema ambiental. O objetivo é um só: a definição da sustentabilidade pra garantir o que a sociedade precisa hoje, mas manter a puta ambiental no centro das discussões”, pontuou.

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