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CIDADÃO REPÓRTER

Moradores de Plataforma denunciam risco de desabamento em unidade de saúde

Por Ashley Malia | Foto: Cidadão Repórter | Via WhatsApp

26/07/2019 - 19:36 h | Atualizada em 26/07/2019 - 20:48
USF de Plataforma foi construída em frente à uma encosta que corre risco de desabar
USF de Plataforma foi construída em frente à uma encosta que corre risco de desabar -

Um morador do bairro de Plataforma (Subúrbio Ferroviário de Salvador), que não quis se identificar, fez uma denúncia por meio do Cidadão Repórter, do Portal A TARDE, sobre problemas estruturais na Unidade de Saúde da Família (USF) da localidade. De acordo com ele, a USF foi construída em frente a uma encosta que corre risco de desabar devido às fortes chuvas das últimas semanas. Na tarde da quinta-feira, 25, por volta das 15h, o morador disse que foi até possível sentir um tremor dentro do posto. Além disso, a unidade já se encontra com rachaduras nas paredes.

Inaugurada há menos de um ano, em setembro de 2018, a USF vem sofrendo com problemas como infiltração e focos de dengue por causa da água acumulada. Segundo o denunciante, a prefeitura de Salvador foi comunicada, mas a solução escolhida foi colocar um plástico na encosta. “Já colocaram plástico várias vezes, mas sempre acaba acumulando muita água e rasgando depois de alguns dias”, relatou.

Na manhã desta sexta, 26, representantes do Distrito Sanitário do Subúrbio Ferroviário e técnicos da Defesa Civil (Codesal) foram até o local para fazer uma vistoria, mas que nenhuma medida foi tomada, segundo o morador. “O técnico da Codesal chegou sem equipamento e apenas olhou o espaço e disse que nós morreríamos do coração, mas não de desabamento”, informou o.

Ele disse ainda que, mesmo declarando que não há risco de desabamento, os técnicos deixaram escapar que outras unidades também vêm apresentando os mesmos problemas estruturais, entre elas as USF de Rio Sena, Alto da Terezinha e Curralinho.

O medo de um possível desabamento fez algumas pessoas se recusarem a entrar na unidade nesta sexta, 26. Para não afetar o atendimento, uma reunião, realizada pela manhã, discutiu de que forma dariam continuidade às atividades. Na ocasião, ficou decidido que deve ser utilizado um espaço comunitário, intitulado Ampla, para manter os serviços, entretanto, o local oferece pouca estrutura. “Todo mundo está com medo e vendo a possibilidade de acionar o Ministério Público”, finalizou o denunciante.

Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) esclarece que já foi feita uma vistoria no local que apresentou rachaduras e que a Defesa Civil de Salvador segue monitorando a situação estrutural do prédio. De acordo com a SMS, a previsão é de que as atividades da unidade voltem a funcionar normalmente na próxima semana (leia íntegra da nota abaixo).

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