ACB lança série de encontros “Diálogos que Transformam”
Confira a coluna ACB em Foco desta quarta-feira
A série de encontros “Diálogos que Transformam”, nova iniciativa da bicentenária Associação Comercial da Bahia (ACB), será lançada amanhã, reunindo especialistas, empresários e gestores públicos em um café da manhã para a apresentação e discussão de temas atuais e relevantes para a melhoria da competitividade empresarial, geração de empregos e renda para os baianos.
O tema escolhido para a primeira edição do projeto é “O impacto do diesel na economia baiana”, que contará com as presenças de Walter Tannus, presidente do Sindicombustiveis, Marcelo Lyra, vice-presidente de Relações Institucionais e Comunicação da Acelen, Geraldo Júnior, vice-governador da Bahia, e André Joazeiro, secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação da Bahia.
Como justifica o presidente Paulo Cavalcanti, a ACB tem um histórico de grandes iniciativas, como o lançamento do Polo de Camaçari e a primeira bolsa de valores do País, por exemplo. Inspirada neste passado e conectada com as demandas do presente, a entidade está somando forças para realizar ações consistentes, coordenadas e transformadoras, que permitam um futuro mais acolhedor e próspero para toda a sociedade.
“Queremos contribuir de forma harmoniosa e propositiva para o fortalecimento e maior competitividade da economia da Bahia. Para isso, convidamos as associações e federações representativas da classe empresarial e da sociedade civil organizada, além de instituições públicas, para juntos buscarmos avanços efetivos. Além do diesel, vamos discutir temas como projetos de infraestrutura, segurança pública e educação de qualidade, sempre buscando elevar a Bahia a uma merecida posição de destaque no cenário nacional”, pontua Cavalcanti.
Na avaliação do presidente do Sindicombustíveis, Walter Tannus, a privatização de algumas refinarias modificou o modelo de refino no Brasil, o que tem causado um desequilíbrio no preço praticado nos estados. Como exemplifica, há cerca de 30 dias, o preço do diesel da Bahia estava aproximadamente R$ 1,20 mais caro do que o preço da Petrobrás, causando desequilíbrio concorrencial.
“Com isso, os postos de rodovia deixam de vender o produto, o agro, que consome muito diesel, passa a ter um produto mais caro, já que o produtor colhe e planta com diesel, o transporte da Bahia fica mais caro. É o momento de nos debruçarmos em busca de uma solução, pois não podemos fazer parte do mesmo país e termos duas maneiras de precificar um produto de essencial necessidade e importante para a competitividade e equilíbrio entre os estados”, finaliza Tannus.
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