O futuro está no mar – e ele é soteropolitano
Confira coluna ACB em Foco desta quarta

Desde março de 2025, Salvador conta com a Secretaria do Mar, que vem reposicionando a cidade no centro da economia azul e consolidando um novo modelo de desenvolvimento, com ações voltadas à gestão costeira, incentivo ao turismo náutico e valorização das comunidades pesqueiras. Trata-se de um movimento estratégico que reconhece o oceano como ativo econômico e ambiental, aliando prosperidade, inclusão social e sustentabilidade.
Hoje, 2,8% do PIB de Salvador está diretamente ligado à economia do mar, e a Bahia movimenta cerca de R$ 80 bilhões por ano nesse setor. A Baía de Todos os Santos, segunda maior baía navegável do mundo, é o coração dessa transformação.
Mas essa vocação natural não basta, pois a economia precisa de impulso. Temos uma natureza exuberante que, em vez de nos impulsionar, muitas vezes nos acomoda. Ficamos por muitos anos à sombra do nosso próprio potencial. Cidades sem metade dos nossos atrativos naturais conseguem movimentar economias inteiras com incentivos, planejamento e criatividade.
Salvador, felizmente, já despertou e entendeu que a economia do mar deve ser tratada como prioridade, com políticas públicas consistentes, parcerias público-privadas, convênios, investimentos em infraestrutura, incentivos à inovação e programas de capacitação social. É fundamental alinhar o poder público, o setor empresarial, a academia e a sociedade civil organizada para transformar e potencializar o nosso patrimônio natural.
O maior desafio de Salvador é fazer das nossas águas um vetor de prosperidade, inovação e orgulho para os soteropolitanos. O futuro de Salvador está no mar.
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