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Por ACB Em Foco

ACERVO DA COLUNA
Publicado quarta-feira, 10 de dezembro de 2025 às 8:05 h | Autor:

O sentimento que ainda precisa despertar na classe produtiva brasileira

Por que uma força formada por milhões de brasileiros ainda aceita permanecer fora das grandes decisões nacionais?

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Imagem ilustrativa da imagem O sentimento que ainda precisa despertar na classe produtiva brasileira
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A cada novo ciclo político, voltamos a ouvir falar sobre as poderosas bancadas formadas no Congresso Nacional: a evangélica, a da segurança pública, a ruralista e até mesmo a da bola. Todas muito bem articuladas para defenderem os interesses dos seus segmentos com unidade e sentimento de pertencimento.

Enquanto isso, a verdadeira força que sustenta o país segue dispersa. E o mais alarmante: quase ninguém enxerga isso.

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O que poucos percebem ainda é que a Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB), que hoje soma 2.300 associações espalhadas por todo país, reunindo mais de 2 milhões de empresários, é um verdadeiro gigante em pé. São dois milhões de cidadãos organizados que, se orientarem suas ações de forma consciente, podem apresentar Projetos de Lei de Iniciativa Popular, influenciar políticas públicas, transformar toda uma nação. Então, por que ainda não fazemos isso?

Como coordenador da recém-criada Comissão Nacional de Articulação da CACB, e com base na filosofia da Consciência Cidadã Participativa Transformadora que defendo em meu livro “Inteligência Cidadã: O que nos Falta para Transformar”, tenho observado que a resposta está na ausência de um sentimento de unidade nacional na classe produtiva. Não nos falta força; mas o amadurecimento da consciência dessa força.

É justamente por isso que estamos trabalhando para unir as federações e associações comerciais em uma só voz. O objetivo é claro: fortalecer serviços, definir posicionamentos estratégicos e garantir que os micro e pequenos empreendedores também tenham a representatividade que merecem. Se temos números, capilaridade e legitimidade, o que nos impede de agir juntos?

Agora, imagine quando entendermos que esse movimento pode ser coordenado e alinhado também com outras entidades representativas, como a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e a Confederação Nacional da Indústria (CNI), que já mobilizam milhões.

Qual será o tamanho e a força da nossa bancada quando passarmos a trabalhar unidos e em direção a um grande projeto de nação?

O Brasil precisa que a classe produtiva se veja como motor de desenvolvimento. Afinal, a força que move a economia não pode mais aceitar permanecer calada. O momento de despertar é agora. Ou vamos seguir permitindo que decidam os rumos do país sem a participação de quem realmente o sustenta?

Paulo Cavalcanti, Presidente do Conselho Superior da Associação Comercial da Bahia e Coordenador da Comissão Nacional de Articulação da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil

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