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Acréscimos

Por Luiz Teles

ACERVO DA COLUNA
Publicado sábado, 17 de agosto de 2024 às 6:00 h • Atualizada em 17/08/2024 às 7:43 | Autor: Luiz Teles

Bahia na Paralimpíada

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Imagem ilustrativa da imagem Bahia na Paralimpíada
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Após mais de 20 dias de coluna diária na cobertura de Paris-2024, direto da capital francesa, a Acréscimos volta ao seu espaço semanal para seguir falando dos Jogos, mas dessa vez iniciando a contagem regressiva para a Paralimpíada, que será realizada de 28 de agosto a 08 de setembro. Seguiremos com nosso olhar focado no desempenho dos baianos, que apesar de menos numerosos do que na Olimpíada, têm boas chances de também ajudar na soma de medalhas do Brasil nos Jogos.

A Bahia levará oito atletas a Paris-2024, um a menos do total de Tóquio, e quatro a menos dos 12 que foram à Rio-2016. A delegação, contudo, é forte e quase todos tendem a competir por pódios na capital francesa. São três atletas no atletismo, três no futebol de cegos, um no halterofilismo e um no vôlei sentado.

O Brasil foi campeão no futebol de cegos desde que ele passou a fazer parte do programa paralímpico em Atenas-2004 e é franco favorito para subir mais uma vez no posto mais alto do pódio em Paris. Em todos os cinco ouros do país, baianos estavam na seleção. Nesta edição, os craques Jefinho (tetracampeão olímpico) e Cássio (tricampeão), e o estreante Maicon serão os representantes do estado.

No atletismo, a Bahia terá também um ‘time’ de peso para tentar medalhas na Paralimpíada. Na maratona, Edneusa Santos (classe T12) tenta voltar ao pódio após sua medalha de bronze na Rio-2016. Já Samira Brito (T36) vai à sua segundo Paralimpíada com bem mais experiência do que em Tóquio. Atualmente, ela é a 2ª colocada no ranking mundial nos 100 e 200m, e foi prata nos 200m nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago 2023. Fecha a lista na modalidade a favorita ao ouro no lançamento de dardo (F56), Raissa Rocha Machado. Ela que foi campeã no mundial em Kobe-2024 e no Parapan- 2023, tenta superar seu grande desempenho em Tóquio-2020, quando conquistou a prata paralímpica.

No halterofilismo, Evânio Rodrigues Da Silva, ouro na categoria até 88kg nos Parapans de Toronto-2015, Lima 2019 e Santiago-2023, tenta retornar ao pódio paralímpico em Paris-2024, ele que foi prata na Rio-2016. Finaliza a delegação baiana Marcio Borges Dos Santos, do vôlei sentado (VS1). Ele fará sua estreia em Jogos Paralímpicos com a seleção brasileira, que foi bronze no Mundial da Bósnia, em 2022.

Superpotência

O Brasil é considerado uma superpotência Paralímpica e deve lutar para ficar entre os cinco melhores países do quadro de medalha. Serão 279 atletas brasileiros em Paris, disputando 20 das 22 modalidades do programa dos Jogos (não conquistou vaga no basquete em cadeira de rodas e no rúgbi em cadeira de rodas), sendo 254 esportistas com deficiência, 17 atletas-guia (sendo 16 do atletismo e 1 do triatlo), três calheiros da bocha, dois goleiros do futebol de cegos e um timoneiro do remo.

O país tem 373 medalhas conquistadas em Jogos Paralímpicos, em 11 edições e teve sua melhor campanha em Tóquio 2020, ocasião em que a delegação brasileira ficou na 7ª posição, com 22 ouros, 20 pratas e 30 bronzes (72 no total). Na história, o Brasil tem 109 ouros, 132 pratas e 132 bronzes, sendo que o top-3 de modalidades que mais garantiram pódios paralímpicos ao país é formado por atletismo (170 medalhas – 48 ouros, 70 pratas e 52 bronzes), natação (125 medalhas – 40 ouros, 39 pratas e 46 bronzes) e judô (25 medalhas – cinco ouros, nove pratas e 11 bronzes).

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