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Por Manoel Vitório*

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ACERVO DA COLUNA
Publicado domingo, 22 de outubro de 2023 às 5:00 h | Autor:

Bahia: da Capag A à indústria do séc. XXI

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Manoel Vitório, titular da Sefaz-BA
Manoel Vitório, titular da Sefaz-BA -

*Secretário da Fazenda do Estado da Bahia

Em duas notícias de outubro, o registro de passos decisivos rumo a novos patamares de desenvolvimento para o nosso estado, sob a liderança do governador Jerônimo Rodrigues. Uma delas foi a conquista da Capag A, a nota máxima conferida pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN) para a qualidade das contas públicas do Estado. A outra, o lançamento da pedra fundamental da fábrica da BYD em Camaçari. São emblemáticas, registre-se, as correlações entre os dois eventos.

Quem acompanha o tema sabe o quanto vale a nota A para a nossa Capacidade de Pagamento. Para alcançar o topo da lista do Tesouro Nacional, órgão do Ministério da Fazenda responsável por monitorar as finanças do setor público, estados e municípios enfrentam uma prova de resistência em que é preciso ter ótimo desempenho em todos os critérios, caso da Bahia.

Obtivemos nota A no controle sobre a dívida pública. A Bahia encontra-se hoje em seu menor patamar de endividamento das últimas décadas, situação bem mais confortável que as dos maiores estados brasileiros. Nosso desempenho foi ótimo, também, tanto em Poupança Corrente, que atestou a robustez das nossas contas públicas, quanto em Liquidez, evidenciando-se as condições plenas do Estado para honrar seus compromissos.

Importante selo de qualidade, a Capag A tem como principal efeito o de ampliar o acesso do Estado a operações de crédito para novos investimentos, com aval da União. Neste quesito se faz necessário lembrar que a Bahia conseguiu manter uma consistente trajetória como vice-líder nacional em investimentos entre os estados, superada apenas por São Paulo, a despeito das dificuldades de acesso a operações de crédito em passado recente.

O acesso ampliado agora ao aval da União assegura a continuidade desta política de Estado. Em 2023, até setembro, os investimentos já somam R$ 5,85 bilhões, a maior parte destinados à área social e à infraestrutura.

Para grandes empreendedores privados, como a BYD, líder mundial em veículos de energia limpa, um governo bem estruturado financeiramente, com um volume expressivo de investimentos públicos, faz toda diferença na hora da decisão sobre onde aplicar R$ 3 bilhões em um complexo industrial que deverá empregar cinco mil pessoas e terá capacidade para fabricar 150 mil unidades. A primeira indústria de hidrogênio verde do país, em implantação também em Camaçari pela Unigel, é outro exemplo desta equação. Ressalte-se que, em função destes empreendimentos de alto impacto, outras grandes empresas com perfil semelhante têm demonstrado interesse em nosso Estado.

Somem-se os relevantes projetos de energia eólica e fotovoltaica, e se configura a nova face da neoindústria baiana. A Bahia desponta, assim, como referência global em inovações que irão ajudar a salvar o planeta neste século XXI.

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