Marco histórico
Confira o Editorial do Grupo A Tarde deste sábado
A competência na articulação de esforços em conjunto, condição na qual os interesses convergem, resultou em sucesso no trabalho para suspender a vacinação contra febre aftosa na Bahia. O engajamento dos servidores da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) e produtores resultou no aval do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), liberando-se da imunização o gado bovino e os búfalos a partir de 17 de maio.
A conquista é importante, não apenas para proteger os 13 milhões pertencentes ao rebanho baiano, mas em consequência desta iniciativa, tem o condão de abrir mercados, portanto, resta evidente o valor econômico do feito.
Cabe, agora, aos veículos de comunicação contribuir para alertar sobre a importância de antecipar a última campanha de aplicação das doses, programada para todo o mês de abril, começando segunda-feira (1).
O êxito vem ganhando o galardão de marco histórico, ao final de 146 ciclos, ao longo de 20 anos, desde o começo dos governos populares, hegemônicos neste século, ao registrarem índices acima dos 90% previstos.
Sétima colocada no ranking nacional, a Bahia da pecuária está unida e com as melhores razões e argumentos para alcançar a meta, bastando informar a localização de propriedades por internet ou em um dos 376 escritórios estatais.
A criação tem se expandido nas regiões Sudoeste e dos sertões, no entorno da “princesinha” Feira de Santana, e Oeste, embora todos os 27 territórios de Identidade sejam convidados para formar na corrente pra frente pelo título.
A Terra da Liberdade ostenta, sem modéstia, a estrela cobiçada de campeã do Nordeste, vencendo na Copa nacional a São Paulo e Rio Grande do Sul, estados de mais recursos tecnológicos, evidenciando a união dos pecuaristas.
Agora, espera-se o maior desafio, pois chegar ao topo pode ser menos íngreme em relação a manter-se no auge, mas enquanto houver resiliência, capacidade e objetivos em comum acordo, a soma do élan vital administra a bela vitória.