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A TARDE Agro

Por José Luiz Tejon

ACERVO DA COLUNA
Publicado segunda-feira, 01 de abril de 2024 às 7:47 h • Atualizada em 02/04/2024 às 8:06 | Autor: José Luiz Tejon

Ministério prorroga investimentos vencendo em 2024

O prazo para formalizar a negociação vai até 31 de maio de 2024

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Renegociação é para até quatro produtos: soja, milho, bovinocultura de carne e leite
Renegociação é para até quatro produtos: soja, milho, bovinocultura de carne e leite -

O Conselho Monetário Nacional aprovou, semana passada, a renegociação das dívidas do crédito rural para 17 estados e até quatro produtos: soja, milho, bovinocultura de carne e leite.

A resolução informa que tem direito a renegociação quem tenha sido prejudicado por adversidades climáticas ou dificuldades de comercialização. A arbitragem dessa resolução cabe à instituição financeira credora, a critério próprio, podendo renegociar 100% do valor principal de parcelas de operações com vencimento neste ano. O prazo para formalizar a negociação vai até 31 de maio de 2024. O ministro Fávaro ainda declarou que nesta semana outras medidas de apoio à agropecuária serão informadas.

Também na semana passada foi lançado o livro, pioneiro, a bíblia original do agribusiness, traduzido para o português por Rafaela Parra (editora ESGlaw).

Esse foi o livro que definiu o entendimento de agronegócio no mundo, lançamento feito na sede da SRB, em São Paulo: Um Conceito de Agronegócio, de John Davis e Ray Goldberg. Quero destacar as últimas linhas do livro, escritas em 1957 pelos autores.

“A solução dos problemas do agronegócio exige uma visão combinada do antes, dentro e pós-porteira das fazendas (dentro e fora da exploração agrícola), é a combinação de muitas respostas parciais numa política nacional de agronegócio. Uma política que se harmonize e reforce os nossos objetivos econômicos nacionais. Chegou a hora de deixarmos de recorrer a medidas provisórias de emergência, que podem tornar-se políticas permanentes, devido à falta de melhores respostas”.

Assim foi escrito em 1957. Hoje, em 2024, parece que ainda não entendemos esse conceito, apesar de falar dele todos os dias. Carecemos de um plano estratégico de estado integrando indústria, comércio, serviços, agropecuária e cooperativas, incluindo a moderna bioeconomia. Com esse plano certamente dobraríamos o tamanho do PIB brasileiro em 15 anos para um objetivo superior a US$ 4 trilhões anuais.

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