Três mil mulheres estarão no CNMA 2023, esta semana
Congresso Nacional das Mulheres do Agro pregará expansão com sustentabilidade
Nos dias 25 e 26 de outubro, no CNMA - Congresso Nacional das Mulheres do Agro, o tema envolverá os desafios para dobrar o agronegócio brasileiro de tamanho com sustentabilidade e ainda propiciando obtermos uma “marca brasileira” desta proposta perante o mundo.
Serão 8 painéis, Dra Thais Vieira, primeira mulher diretora da Esalq, Escola Superior de Agricultura Luís de Queiroz terá a missão de mostrar os números possíveis dessa meta, onde o Cepea – Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada hoje apresenta os dados do agro representando cerca de 30% do PIB do país. Aproximadamente US$ 500 bilhões de dólares na soma das suas cadeias, onde deveremos buscar US$ 1 trilhão com as demandas mundiais e nacionais existentes no complexo do sistema do agronegócio do antes, dentro e pós porteira das fazendas. E acreditamos que o verdadeiro impacto positivo no PIB do Brasil será advindo dessa visão e de um planejamento estratégico para esse fim, desde o A do abacate até o Z do zebu com pesquisa, comércio, indústria, cooperativas, e serviços; ao lado das produtoras e produtores rurais, e suas entidades representativas.
Dra Paula Packer, chefe da Embrapa Meio Ambiente, trará a visão da sustentabilidade, do meio ambiente como uma perspectiva de oportunidades para todos os biomas do Brasil e como instrumento de alavancagem econômica e contribuição decisiva para a construção da tão desejada “marca brasileira” de alimentos, energia, ambiente, seguros e comprometidos com os 17 objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU, e práticas ESG.
Uma pesquisa de percepção da imagem brasileira na Europa, ponto central da opinião pública mundial, será proposta neste 8º CNMA com vários stakeholders em pelo menos três países europeus, objetivando identificar pontos negativos, positivos e aqueles ainda não percebidos que podem se transformar em pontos fortes de empatia da marca brasileira com consumidores do mundo.
Outros painéis irão tratar das mulheres na liderança, crescentes hoje, significando 27% de cargos de liderança, 34% em fazendas, aumento de 8,3% da presença feminina no campo entre 2004 e 2016 e acelerando, cresceu a presença feminina 13,3% entre o 3º trimestre de 2020 o 3º trimestre de 2021, tendo como fonte o Cepea da Esalq. As mulheres da Bahia sempre participam e têm significado uma voz protagonista nesse agro que irá dobrar de tamanho nos próximos 10 anos.