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A TARDE Agro

Por José Luiz Tejon

ACERVO DA COLUNA
Publicado segunda-feira, 09 de setembro de 2024 às 4:00 h • Atualizada em 09/09/2024 às 11:31 | Autor: José Luiz Tejon

Um dia histórico para o Brasil e o mundo

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Um dia histórico. O Senado brasileiro aprovou o projeto de Lei (PL) do biocombustível do futuro e eu entrevistei Francisco Turra, ex-ministro e atual presidente do Conselho da Associação dos Produtores de Biocombustíveis do Brasil.

“Efetivamente, o PL do Programa Biocombustíveis do Futuro, aprovado no Senado e que volta para a Câmara, é uma medida que traz um conjunto de iniciativas para promover a mobilidade sustentável de baixo carbono e vai ajudar o Brasil a atingir as metas internacionais de redução das emissões de gases de efeito estufa”, diz Turra.

Para ele, “o projeto é um guarda-chuva para uma série de iniciativas de transição. O combustível do futuro cria, através de política pública, um marco regulatório ideal para o movimento institucional que vai destravar investimentos, acelerar a descarbonização no Brasil, reinserindo o País nas cadeias avançadas da economia global. Está muito ligado ao agro brasileiro. Ele mantém as políticas públicas vigentes de biocombustíveis atuais, mantém o etanol, o biodiesel, mas cria oportunidades, por exemplo, para trabalharmos um pouco com a gasolina verde, com o querosene verde, aliás que é efetivamente um combustível importantíssimo para a viação sustentável, a navegação sustentável”.

Turra acredita que teremos também os combustíveis sintéticos. “A proposta define ainda o marco regulatório dos combustíveis sintéticos, cuja regulação será atribuída à Agência Nacional do Petróleo (ANP). Esses combustíveis vêm sendo chamados mundo afora de fuel. É uma iniciativa que vem sendo adotada para reduzir emissões de gases poluentes. Importantíssimo extrair dos gases uma energia capaz de contribuir para a melhoria do meio ambiente. O dióxido de carbono, por exemplo, e o gás metano, enfim, uma série de combustíveis, o safe e todos os combustíveis que significam essa transição tão importante que o Brasil passa a ser inserido”, observa.

“Um dia histórico para os combustíveis no Brasil, acima de tudo para o ambiente: o País cumprindo compromissos que assumiu em eventos internacionais de reduzir as emissões de efeito estufa”, festeja Turra.

Essa lei é mesmo fundamental, pois, na era da mudança climática, está no centro dos maiores riscos do mundo.

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