Cleidiana Ramos
A Festa de Santa Bárbara resistiu a muitos obstáculos. Foram décadas de problemas que chegaram a ameaçá-la, como o esvaziamento do Centro Antigo onde a comemoração ocorre, peregrinação da imagem por várias igrejas, dentre outros. Na década de 1990, a festa ganhou uma nova força e em 2008 o Ipac a tornou patrimônio imaterial da Bahia. A celebração tem dado maior ênfase aos seus elementos afro-brasileiros por conta do encontro entre as religiões de matrizes africanas e catolicismo que a aproximam da devoção a Oyá-Iansã e Bamburecema. Em Salvador, Santa Bárbara é padroeira dos comerciantes do mercado que leva o seu nome, localizado na Baixa dos Sapateiros, e dos bombeiros. A aproximação com Iansã, que é padroeira dos mercados, acrescentou a devoção das baianas de acarajé. Esses e outros elementos da festa estão em mais um minidoc da série especial de verão do projeto REC A TARDE. Amanhã, sábado, tem mais desse tema na versão para o jornal A TARDE da coluna A TARDE Memória.
Confira o minidoc acessando o link diretamente para o REC A TARDE. Vale também compartilhar, se inscrever no canal e acionar o ícone do sino para receber informações sobre novos conteúdos.