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Coluna do Tostão

Por Tostão

Cronista esportivo, participou como jogador das Copas de 1966 e 1970. É formado em medicina
ACERVO DA COLUNA
Publicado quarta-feira, 30 de julho de 2025 às 5:20 h | Autor:

Duelo de gigantes: Corinthians, Palmeiras, Flamengo e Galo em destaque

Análise de Tostão mostra contrastes táticos nos confrontos da Copa do Brasil

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Novo reforço, Emerson Royal já treina com elendo do Flamengo
Novo reforço, Emerson Royal já treina com elendo do Flamengo -

Nesta quarta-feira, 30, Corinthians e Palmeiras se enfrentam pela Copa do Brasil. Em um campeonato longo, por pontos corridos, como é o Brasileirão, o Palmeiras, quase certo, chegará à frente do Corinthians, por ser um time mais regular, mais organizado e com melhor elenco. Em uma partida mata-mata, o Corinthians, ainda mais em casa e com todos seus principais jogadores, especialmente Memphis, Yuri Alberto e Garro, tem a mesma chance de vitória. Será um confronto entre um time muito bem planejado, normal e outro imprevisível, irregular, maluco.

Leo Ortis e Leo Pereira, além de serem ótimos no desarme e no passe, são excelentes nas bolas paradas,

Na quinta-feira, 31, Flamengo e Atlético-MG voltam a se enfrentar, no Maracanã, pela Copa do Brasil. No Brasileirão, o time carioca ganhou por 1x0, novamente com um gol de zagueiro em jogada aérea. Leo Ortis e Leo Pereira, além de serem ótimos no desarme e no passe, são excelentes nas bolas paradas, cruzadas, fortes, saindo do goleiro, como na cobrança de Luís Araújo.

Falta ao Flamengo melhores jogadas coletivas e ofensivas. O novo contratado, Saul, que teve um grande brilho em um período no Atlético de Madrid, poderá ser um bom reforço, do meio campo para o ataque, pelo centro ou pelos lados.

Atlético e os lâmpejos de Hulk

O time do Galo não pode depender tanto de lances isolados de Hulk. Paulinho faz muita falta. Além das deficiências individuais, a equipe deixa muitos espaços entre os setores e abusa demais das bolas longas para o ataque, sem passar pelo meio campo. Será que o Atlético-MG vai repetir a estratégia de marcar mais recuado, associada com a marcação individual em vários jogadores? Funcionou bem no primeiro tempo, além de ter feito alguns ótimos contra-ataques. Na segunda etapa, os marcadores cansaram e o Flamengo tomou conta do jogo. O Atlético-MG marca pouco por pressão, o que hoje é cada vez mais frequente no futebol.

O time do Galo não pode depender tanto de lances isolados de Hulk.

A marcação individual, em todo o campo, está em desuso há muito tempo. A pressão para recuperar a bola pode ser individual, mas precisa ser feita por setor. Isso me lembra da final da Copa de 1970. Os italianos marcavam individualmente por todo o campo e deixavam um zagueiro livre, na cobertura. O primeiro tempo terminou 1x1. Quando chegamos ao vestiário, havia uma convicção de todos que a Itália, no final do primeiro tempo já estava cansada e que a segunda etapa seria diferente, como ocorreu, nos 4x1.

Dúvidas e críticas ao Cruzeiro

As incertezas continuam no futebol. Bastou o Cruzeiro, merecidamente elogiado, empatar com o Corinthians fora de casa, um resultado previsível, e perder, no Mineirão, para o Ceará por 2x1, para os entendidos, como dizia Nelson Rodrigues, achar que o time não terá chances de ser campeão.

Bastou o Cruzeiro empatar com o Corinthians fora de casa e perder para o Ceará para os entendidos, como dizia Nelson Rodrigues, achar que o time não terá chances de ser campeão.

Já surgiram milhares de informações e explicações técnicas e táticas para os dois últimos jogos. Ainda é muito cedo para tantas análises e prognósticos. Hoje, o Cruzeiro enfrenta o CRB pela Copa do Brasil, no Mineirão. É uma boa oportunidade para o time ganhar, jogar bem, e reforçar a confiança.

O São Paulo enfrenta o Atlético-PR pela Copa do Brasil. O time melhorou sob o comando de Crespo. A equipe está mais dinâmica e com mais trocas de passes pelos meio-campistas, que marcam , constroem e atuam de uma intermediaria a outra. Assim como não há mais lugar para jogadores de meio campo que só marcam e protegem os zagueiros, não há mais razão de chama-los de volantes.

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