Menu
Pesquisa
Pesquisa
Busca interna do iBahia
HOME > colunistas > DE OLHO NA SAÚDE
COLUNA

De Olho na Saúde

Por Elane Varjão

ACERVO DA COLUNA
Publicado domingo, 10 de janeiro de 2021 às 6:00 h | Autor:

“Cautela e canja de galinha não fazem mal a ninguém”

Ouvir Compartilhar no Whatsapp Compartilhar no Facebook Compartilhar no X Compartilhar no Email
Circulam notícias que hospitais públicos e privados já se encontram com UTI para Covid-19 em capacidade máxima | Foto: Silvio Avila | AFP
Circulam notícias que hospitais públicos e privados já se encontram com UTI para Covid-19 em capacidade máxima | Foto: Silvio Avila | AFP -

O ano mal começou e já nos deparamos com um contexto extremamente negativo de uma segunda onda ainda mais avassaladora. Um janeiro sombrio já era esperado com aglomerações das festas de fim de ano, apesar de toda a recomendação das autoridades médicas, dos gestores das pastas de saúde do executivo municipal e estadual e dos alertas na mídia. Muitas pessoas, de forma irresponsável, promoveram festas com encontros calorosos, um prato cheio para o novo coronavírus, que agora aparece com suas novas mutações.

O saldo bem mais negativo veremos depois da segunda quinzena do mês de janeiro. Circulam notícias que hospitais públicos e privados da nossa boa terrinha já se encontram com UTI para Covid-19 em sua capacidade máxima. O jeito é continuar colocando nossas barbas de molho e lembrar o que diz um velho ditado: “cautela e canja de galinha não fazem mal a ninguém”.

Esperança: um alívio para alma

Precisamos ter esperança, esse sentimento que serve de combustível para enfrentarmos esses tempos tão turbulentos. O psicoterapeuta e autor do livro, “Os 10 passos para a Assertividade”, Antônio Pedreira, pontua atitudes para seguirmos esperançosos, mesmo em meio à adversidade: “Mantenha a esperança viva e a autoconfiança de que algo novo e diferente vai acontecer. Nos problemas, podemos encontrar as oportunidades que aparecem e os desafios a serem superados. Busque o equilíbrio no ponto em que converge conhecimento, experiência e competência emocional”.

De olho no PNI

Se for dado poder aos estados e municípios em obter vacinas, independente do Ministério da Saúde, a distribuição dos imunizantes vai virar uma grande mesa de negócios financeiros nas mãos de empresários, ávidos por faturarem com a Covid-19, e políticos inescrupulosos, que irão fazer de tudo para lucrarem com seus eleitores.

A vacina tem que partir do Programa Nacional de Imunização (PNI), ser distribuída de forma justa e igualitária para toda a população brasileira.

Clínicas apostam na Covaxin

Clínicas particulares brasileiras negociam a compra de 5 milhões de doses da vacina indiana, a Covaxin. O presidente da Associação Brasileira das Clínicas de Vacinas (ABCVAC), Geraldo Barbosa, afirmou que o imunizante não fará concorrência com os que serão fornecidos pelo Sistema Público de Saúde (SUS). Ledo engano, presidente! Nesta guerra contra o vírus letal, a população deixa de comer, mas se vacina. Concorrência que, mais uma vez, vai beneficiar quem pode lucrar com o vírus. O povo fica com o ônus.

Continuidade na SMS

Diferente do que vemos no plano do governo federal, que já trocou o chefe da Saúde três vezes em plena pandemia, o prefeito de Salvador, Bruno Reis, optou pela continuidade. Para a Secretaria Municipal da Saúde, nem dança das cadeiras, nem substituição. Continua Léo Prates, que vem liderando desde a gestão de ACM Neto as ações para o enfrentamento à Covid-19.

E, sim, os soteropolitanos devem ficar aliviados só pelo fato de não haver nenhuma descontinuidade na estratégia local.

Compartilhe essa notícia com seus amigos

Compartilhar no Email Compartilhar no X Compartilhar no Facebook Compartilhar no Whatsapp

Assine a newsletter e receba conteúdos da coluna O Carrasco