O tão temido (e necessário) lockdown
Apesar de não se configurar tecnicamente como um lockdown, as medidas restritivas adotadas pelo governo da Bahia e prefeituras, incluindo a de Salvador, neste fim de semana, são as mais abrangentes desde o início da pandemia. Toque de recolher somado à suspensão de atividades não essenciais em 90% do estado. Até o fechamento desta coluna, haveria a possibilidade de extensão das medidas, caso os números da Covid-19 continuassem aumentando. Ninguém diz que é fácil. Sabemos que a suspensão de atividades traz enormes prejuízos à economia, já tão devastada em 2020. Mas medidas como essa se fazem necessárias diante da prioridade que é a preservação de vidas humanas. Esse, na verdade, é um custo que se paga por irresponsabilidades que vão desde autoridades negacionistas a cidadãos que seguem desconsiderando a gravidade da pandemia. Estamos de sobreaviso neste fim de semana, enfrentando o pior momento da pandemia, mas esperando que não precisemos avançar para medidas ainda mais rígidas.
Hemorragia digestiva
O Serviço de Endoscopia Digestiva do Hospital Geral Roberto Santos, já consolidado com centro de ensino e treinamento, presta um serviço extremamente importante para a população baiana e é coordenado pelos médicos Marcos Clarêncio e Igelmar Paes. “Recebemos pacientes da capital e do interior e nosso diferencial, além de dar o diagnóstico, é fazer o tratamento endoscópico e o clínico farmacológico para doenças do aparelho digestivo agudas e crônicas, como hemorragia digestiva, cálculos da via biliar e cirrose”, ratifica Clarêncio.
Saúde colapsada
Estamos a um passo de um colapso na área de saúde, com taxas de ocupação de leitos clínicos e de UTI em Salvador que ultrapassam 80%. Hospitais privados estão com quase 100% de ocupação e os gestores fazendo manobras para disponibilizar leitos e remarcar cirurgias eletivas. As UPAs estão, inclusive, recebendo pessoas que têm planos de saúde, mas não estão sendo atendidas por hospitais privados, ou seja, não adianta ter plano, no final todos vamos sobrecarregar o SUS. É tempo de ‘salve-se quem puder’.
Novo Centro Urológico
Uma equipe renomada de médicos urologistas vai oferecer atendimento completo a partir do dia 1º de março no Itaigara Memorial Urologia.
Bianca Macedo, Cássio Pugas, Eliakim Massuqueto, Marcelo Cerqueira, Maurício Fucs, Paulo Furtado e Pedro Gouveia fazem parte do centro urológico, com atendimentos clínicos e exames diagnósticos especializados em diversas áreas, como urologia pediátrica, urologia feminina, uroneurologia, andrologia (disfunção sexual), urolitíase (cálculos urinários).
Triste realidade
A cada três minutos uma criança morre de câncer, e, por ano, mais de 300 mil crianças de zero a 19 anos de idade são diagnosticadas com a doença no mundo. A Organização Mundial da Saúde (OMS), por meio da Iniciativa Global para o Câncer na Infância, objetiva tornar esse tipo de câncer uma prioridade nacional e global, a fim de alcançar ao menos 60% de sobrevivência. A doutora Sima Ferman, chefe da Seção de Pediatria do Inca, esclarece que se a criança recebe um tratamento especializado no momento certo, ela tem “uma chance enorme” de ficar curada.