>
Colunistas
>
De Olho na Saúde
Tratamento humanizado: prioridade nos hospitais
Nunca vimos tanto a necessidade de estar presentes ao lado dos nossos entes queridos. É desolador para o paciente e para a família. Muitas vezes, o paciente está sedado, entubado e alheio ao seu sofrimento. A família sofre porque está consciente de tudo, e na fé e esperança das boas notícias propaladas nos boletins médicos. Diante dessa imposição de afastamento, os hospitais públicos e privados têm investido em contatos por vídeo conferência que trazem um alento para paciente e familiares. A medicina requer avanços tecnológicos, equipamentos de ponta, hotelaria de primeiro mundo, mas sobretudo humanização nos tratamentos. Inúmeros hospitais e até mesmo algumas unidades de saúde estaduais e municipais estão bem assistidas do ponto de vista humano para lidar com essas situações. Mas, entre os serviços hoje disponíveis na capital, vale destacar a área de Psicologia do Hospital Aliança, cujos profissionais têm preparo para tratar das necessidades emocionais, sociais e espirituais dos pacientes e de seus familiares.
Insuficiência respiratória
A Fiocruz apontou tendência de aumento no país dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Ela pode ser causada por vários vírus respiratórios, mas, neste ano, quase 98% dos casos vêm da Covid-19. “O paciente sente falta de ar, desconforto respiratório, ou até mesmo insuficiência respiratória, apresenta uma saturação de oxigênio menor que 95%, e pode exacerbar uma doença pré-existente como asma, bronquite crônica ou enfisema pulmonar”, reforça o coordenador do Centro de Pneumologia do Hospital da Bahia, João Moysés.
Cansamos da Covid-19
Salvador, 65%. Feira de Santana, 91%. Itabuna, 100%. Esses foram alguns dos registros de ocupação dos leitos de UTI exclusivos para Covid-19 esta semana na Bahia. A desmobilização de leitos interfere no aumento desses números, mas não podemos nos dar ao luxo de errar novamente. Quando a doença começou a se espalhar pela Ásia e Europa, achávamos que era uma realidade distante. Em março, chegou com força ao Brasil. Agora, vemos a segunda onda no continente europeu obrigando a retomada de medidas mais restritivas. A pandemia não acabou e é preciso se manter vigilante.
Saúde masculina
O Centro de Tratamento do Homem (CTH Bahia) foi a aposta do Hospital Santa Izabel neste Novembro Azul. Uma equipe multidisciplinar especializada em alta tecnologia está apta para diagnosticar, assistir de forma individualizada e ajudar a prevenir doenças por meio da informação e planejamento de um estilo de vida mais saudável. Urologistas, cardiologista, endocrinologista e nutricionista integram o novo serviço, que atenderá pacientes oncológicos e não oncológicos, diabéticos, pessoas com problemas cardiovasculares, distúrbios hormonais, próstata e disfunção erétil.
Testes estocados, um absurdo!
O povo padecendo de fazer testes para diagnóstico da Covid -19 e um total de 6,86 milhões de testes RT-PCR pode ser jogado fora pelo Ministério da Saúde. De acordo com reportagem do jornal Estado de S. Paulo, os testes, que estão estocados em um armazém em Guarulhos, perdem a validade entre dezembro e janeiro de 2021 e terão que ser descartados. Não há justificativa para tamanha negligência. A população mais carente, como sempre, é que paga o ônus. O Ministério também afirmou que os kits “são distribuídos de acordo com as demandas dos estados”.
Destaques
Centro Odontológico
A gestão municipal elevou a cobertura da saúde bucal para os soteropolitanos e um novo Centro Especializado Odontológico será construído em Periperi.
Canal na pandemia
Durante a pandemia, o Ministério Público estadual criou um canal de comunicação direta com os cidadãos, para providências de enfrentamento ao coronavírus, através do 0800 642 4577.
SOCORRO
O crescimento da Covid- 19 já é expressivo e os hospitais devem reforçar equipe médica e de enfermagem urgentemente. Prefeitos e muitos vereadores do interior contraíram Covid-19. Eis o saldo das eleições.
A operação Metástase desarticulou um suposto esquema de fraude em licitações e desvio de recursos públicos destinados à gestão do Hospital Regional de Juazeiro.
