Educar para transformar: OAB-BA lança Escola Antirracista
Confira entrevista com Sarah Barros Galvão: diretora-geral da Escola Superior de Advocacia da Bahia, advogada e especialista em direito das famílias

Quais são os principais pilares da formação da Escola Antirracista e como ela impactará a prática jurídica dos advogados e estudantes de Direito?
A Escola Antirracista se baseia em três pilares fundamentais: educação jurídica crítica, combate ao racismo estrutural e promoção da equidade racial no sistema de justiça. A formação capacitará a Advocacia, bacharéis e estudantes para identificar e enfrentar práticas discriminatórias, garantindo uma atuação consciente e comprometida com a justiça social.
De que forma a Escola Antirracista pode contribuir para mudar o cenário alarmante da injúria racial na Bahia e qual o papel da educação jurídica na construção de uma justiça mais equitativa?
A educação é a principal ferramenta de transformação social. A Escola Antirracista contribuirá ao sensibilizar e qualificar operadores do Direito para identificar, denunciar e combater a injúria racial, além de fortalecer a aplicação da legislação antirracista. Um sistema de justiça mais equitativo passa por profissionais preparados para reconhecer e corrigir desigualdades históricas.
Como será o acesso às aulas e de que maneira a Escola Antirracista pretende alcançar um público amplo e diverso dentro da advocacia baiana?
As aulas serão híbridas, com conteúdo presenciais e online, garantindo acessibilidade à advocacia, à sociedade civil e estudantes do estado. A Escola também contará com parceiros institucionais, programas de incentivo e eventos itinerantes para atender a diferentes públicos e ampliar a representatividade na advocacia baiana.