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Esporte A TARDE

Por Leandro Silva | Jornalista | [email protected]

ACERVO DA COLUNA
Publicado quinta-feira, 08 de setembro de 2022 às 7:00 h | Autor:

Caldeirão de Aço - A força da necessidade

Três dos quatro triunfos longe de Salvador foram conquistados durante jejum como mandante

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Seria um perigo imenso continuar se garantindo só com os triunfos 
ao lado da torcida nas próximas cinco rodadas
Seria um perigo imenso continuar se garantindo só com os triunfos ao lado da torcida nas próximas cinco rodadas -

O Bahia não tem conseguido sincronizar os resultados como mandante e visitante, em uma espécie de gangorra. E a melhor fase fora de casa nesta Série B coincidiu justamente com o momento em que mais necessitava trazer pontos na bagagem das viagens para compensar aqueles desperdiçados na Fonte, no hiato entre os seis primeiros triunfos e os cinco mais recentes. Três dos quatro triunfos do time longe de Salvador na competição, contra Operário, Brusque e Guarani, foram conquistados no momento de quatro jogos sem vencer como mandante.

E apesar da aparentemente confortável vantagem de nove pontos para o quinto colocado, Londrina, ao final da rodada passada, o Esquadrão precisa trazer importantes pontos dos próximos confrontos como visitante, hoje, contra o Criciúma, e segunda-feira, contra o Sport. Dessa vez, a necessidade felizmente não vem de tropeços na Fonte, mas da formatação da tabela, afinal, depois desses dois confrontos, o Bahia só volta para encarar o Operário em 16 dias, no dia 24, mas sai novamente para enfrentar Chapecoense e Novorizontino. De cinco jogos, portanto, serão quatro longe do caldeirão tricolor.

Apesar de estar há quatro jogos sem vencer longe de casa e com apenas quatro triunfos nas 13 partidas disputadas como visitante, o Esquadrão encerrou a 28ª rodada com a quinta melhor campanha como visitante da competição, com 15 pontos e aproveitamento de 38,4%, atrás apenas de Cruzeiro (50%), Chapecoense (42,8%), Londrina (40,4%) e Ituano (35,5%, inferior ao Tricolor). À exceção do líder Cruzeiro, os outros integrantes do G-4 não estão entre os quatro melhores visitantes (Grêmio, sexto, e Vasco, oitavo) e estão garantindo o retorno à Série A graças ao desempenho como mandantes, com o Bahia tendo a segunda melhor campanha, com 35 pontos e 77,7% dos pontos.

Seria um perigo imenso, entretanto, continuar se garantindo apenas com os triunfos ao lado da torcida durante todo o período das próximas cinco rodadas, o que poderia colocar em risco toda a vantagem acumulada durante a competição.

E a confiança para que a equipe consiga driblar a dificuldade causada por esse recorte da tabela vem exatamente dos feitos desse próprio grupo, que tem crescido nos momentos de maior necessidade, como nas duas viradas que enlouqueceram a torcida na semana passada: 2 a 1 contra o Vasco e 3 a 1 sobre o Tombense, em duas boas apresentações, a despeito de ter saído atrás do placar. Curiosamente, o adversário de hoje, Criciúma, foi contra o qual o Esquadrão havia conseguido a outra das três viradas nesta Série B, por 2 a 1, também na Fonte, no primeiro turno, com um jogador a menos e dois gols de Davó.

O camisa 88 passou em branco contra o Tombense, mas teve boa atuação, enquanto o parceiro de ataque Jacaré foi decisivo outra vez, voando para as redes, complementando cruzamento venenoso de Mugni e garantindo a virada no início da segunda etapa, antes de Copete marcar pela primeira vez no Tricolor e fechar o placar em 3 a 1. Mugni, autor da assistência para o gol de Jacaré, já havia empatado o jogo, em ótima cobrança de pênalti. O argentino segue sendo um dos grandes destaques do time, que sente bastante falta quando ele não está em campo.

Por falar em ausências, dois antigos titulares, Danilo Fernandes e Matheus Bahia, já ficaram de fora de duas rodadas e tudo indica que não voltam a jogar nesta Série B, o que causa mais preocupação para essa reta final. Os dois viviam momentos diferentes. Danilo vinha de duas falhas consecutivas, mas fez boa competição, enquanto Matheus estava no melhor momento no ano. Mais uma oportunidade para mostrar que a grande força que irá recolocar o Esquadrão na Série A está no coletivo.

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