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Esporte A TARDE

Por Leandro Silva | Jornalista | [email protected]

ACERVO DA COLUNA
Publicado quinta-feira, 24 de março de 2022 às 6:00 h | Autor:

Caldeirão de aço - Parada forçada

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Por mais paradoxal que possa parecer, essa parada acontece no melhor momento do Bahia no ano
Por mais paradoxal que possa parecer, essa parada acontece no melhor momento do Bahia no ano -

Já houve um tempo durante esse primeiro trimestre em que muitos torcedores desejavam um tempo sem jogos do Bahia. Essa parada forçada chegou, e o time só volta a campo oficialmente no dia 8 ou 9 de abril, na estreia na Série B, contra o Cruzeiro. Mas não há o que comemorar, já que o período sem jogos só acontecerá porque o time falhou feio na tentativa de passar de fase e seguir em busca dos títulos do Baiano e do Nordeste. Eliminado na primeira fase dos dois certames.

Por mais paradoxal que possa parecer, essa parada acontece no melhor momento do Bahia dentro de campo na temporada. As eliminações nas duas competições, causadas pelo acúmulo de erros anteriores, entretanto, mantêm o clima ruim. Quando o time cresceu, não foi suficiente, a combinação de resultados não ajudou, e as vagas ficaram no quase.

Três resultados positivos, com 10 gols a favor e apenas dois contra, são indícios de que o time melhorou. O fato de dois desses três adversários, Vitória da Conquista e Sergipe, terem sido lanternas nas competições, e do líder Jacuipense já estar classificado quando encarou o Bahia, entretanto, servem como atenuantes ao otimismo que poderia ser gerado pelas partidas, já que não dá para saber se essa melhora realmente indica que o time pode estar se aproximando do mínimo necessário para disputar o acesso para a Série A, pela diferença entre o nível dos adversários.

Em campo, comparando o Bahia dessas três partidas com aquele de todo o restante da temporada, é fácil perceber uma evolução na postura, no desempenho e no comportamento coletivo. Individualmente, daqueles que já vinham atuando, acredito que Marco Antônio tenha sido quem mais cresceu nessas partidas, parecendo mais à vontade e se aproximando do nível que já se esperava desde o regresso. Daniel também tem se destacado. Ele depende bastante da movimentação dos companheiros para que seu jogo flua e a melhora coletiva tem contribuído.

Mas uma grata surpresa foi a entrada do argentino Lucas Mugni no time em uma função mais defensiva. Se ele se firmar nessa posição com atuações como a de sábado passado contra o Sergipe, será uma boa opção para Guto Ferreira no Brasileiro. Se o desempenho dele foi surpreendente, não se pode dizer o mesmo das grandes atuações de Rodallega. Em um primeiro trimestre horrível, o colombiano conseguiu passar incólume. Em 2022, ele já fez 12 gols em 13 partidas. Ao todo, balançou as redes 18 vezes com a camisa tricolor.

O diretor Eduardo Freeland já falou sobre a previsão de chegada de pelo menos seis reforços para o Brasileiro. A queda no Baiano e na Copa do Nordeste, além de evidenciar a necessidade da contratação de jogadores que elevem o nível do grupo, deveria fazer com que essas chegadas fossem antecipadas, já que Guto Ferreira tem essa possibilidade de preparar a equipe em um raríssimo intervalo de três semanas sem jogos oficiais até o início da Série B. O problema é ele trabalhar com o grupo atual durante todo o período e só depois receber as novas peças, gerando dificuldade para encaixá-las, comprometendo o coletivo e desperdiçando a vantagem desse tempo para treinos.

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