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Esporte A TARDE

Por Leandro Silva | Jornalista | [email protected]

ACERVO DA COLUNA
Publicado quinta-feira, 19 de novembro de 2020 às 10:00 h | Autor:

Caldeirão de Aço: No embalo

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Quando Zeca entrou no decorrer da partida de segunda-feira, contra o Coritiba, ele se tornou o 28º jogador utilizado por Mano Menezes em 15 partidas desde que assumiu o comando do Esquadrão. Ele ainda contribuiu com o gol da virada, que garantiu o triunfo por 2 a 1, mostrando a importância do elenco para seguir no embalo de recuperação na temporada.

Além dos desfalques, o alto número de atletas utilizados pode ser creditado ao costume que o treinador tem de variar as características das suas peças de acordo com o tipo de jogo que vem pela frente. E vem dando certo. Zeca, autor do gol do triunfo, entrou no decorrer da partida no lugar de Matheus Bahia, que já havia atuado graças à vaga aberta pela suspensão justamente do jogador de linha que mais atuou com Mano: Juninho Capixaba, com 90 minutos em todas as 14 partidas anteriores.

Mais que ele, apenas Douglas, único goleiro utilizado pelo comandante desde que chegou, atuando nos 15 jogos. A lista dos utilizados tem espaço até para três que já deixaram o clube: Eric Ramires, Jádson e Wanderson. Geralmente, a grande quantidade de peças utilizadas dá um aspecto de bagunça, como se o treinador estivesse perdido. No caso de Mano, a impressão parece oposta. Como se conhecesse o grupo o suficiente para saber o momento exato de lançar mão de cada um. E quando não dá certo, conserta dentro da mesma partida.

A má campanha que o clube vinha fazendo poderia ser utilizada como justificativa pela incessante busca por jogadores que conseguissem dar o resultado desejado. Dos 25 jogadores utilizados por Mano que ainda permanecem no clube, entretanto, 23 marcaram presença na atual sequência positiva de quatro triunfos, contra Melgar, Botafogo, Fortaleza e Coritiba. Apenas Ernando, lesionado, e Ramon não jogaram.

Quando chegou, na primeira escalação, Mano colocou jogadores como Jádson e Clayson entre os titulares, dando a impressão de que os nomes poderiam pesar na hora das escolhas. A utilização de Fessin, inclusive como titular nas partidas mais recentes, comprova justamente o contrário. O momento e as características estão sendo muito bem observados. Justamente por isso, seis dos 28 atletas acionados por ele estavam no antigo grupo de transição no início da temporada: Fessin, Saldanha, Ramon, Edson, Alesson e Matheus Bahia.

Os outros 19 que permanecem no clube são: Douglas, Ernando, Lucas Fonseca, Juninho, Anderson Martins, Nino, Capixaba, Zeca, Gregore, Elias, Ronaldo, Élton, Daniel, Rodriguinho, Marco Antônio, Élber, Rossi, Clayson e Gilberto.

A análise positiva sobre o trabalho de Mano Menezes não é motivada pelos resultados que começaram a aparecer em sequência de duas semanas para cá. Mesmo antes, embora o aproveitamento de pontos teimasse em testemunhar contra, havia crescimento proporcionado pelo trabalho. Faltava e era urgente que os resultados começassem a chegar. Algo que está acontecendo agora.

A partida de amanhã, contra o Red Bull Bragantino pode consolidar ainda mais esse crescimento de produção no Brasileiro. Os três triunfos consecutivos levaram o clube para a nona colocação. A subida poderá ter influência também na expectativa relacionada à Copa Sul-americana, em que o Bahia volta a atuar na próxima terça-feira, contra o Unión de Santa Fé, da Argentina, no jogo de ida das oitavas. A sequência iniciada com a goleada contra o Melgar incendiou a equipe no Brasileiro e a consistência vista nos outros três triunfos anima para o futuro no torneio continental.

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