Cada vez mais pessoas optam por uma alimentação à base de vegetais
Com o avanço da tecnologia os alimentos ganham textura e sabor muito similares aos produtos de origem animal
A busca incessante para uma alimentação mais saudável parece
que veio mesmo para ficar. Esta é uma tendência que vem se espalhando no mundo
inteiro e teve como foco, a princípio, a necessidade da perda de peso e
controle de calorias. Mas o bem-estar físico tornou-se um modo de viver, mesmo
para aqueles em que o peso é o menor de todos os problemas. A tendência
baseia-se na mudança dos hábitos do consumidor e em receitas vegetais cada vez
mais parecidas com produtos de origem animal. É a tecnologia fazendo seus
milagres.
Com o horizonte voltado para o conforto, mais que uma necessidade de controle de calorias, essa busca produziu tendências baseadas no consumo de legumes e plantas e, dizem, com um certo quê de modismo. O veganismo, o vegetarianismo, o confort-food, o plant-based, que para os brasileiros é um conceito relativamente novo, fundamentam-se na alimentação que promete um corpo livre de toxinas.
A empresa A Tal da Castanha, que se dedica à alimentação
plant-based, tem primado pela tecnologia e os alimentos ganham textura e sabor
muito similares aos produtos de origem animal.
“Nossos leites vegetais são feitos sem aroma, sem espessantes, para que a gente possa realmente reproduzir as receitas tradicionais, feitas com leite. Nós criamos um creme de leite que é um creme vegetal, à base de amêndoas, e tem um teor de gordura similar ao creme de leite. A gente estudou bastante a formulação do creme de leite, sua composição nutricional para entender como o produto se comportaria em versão vegetal nas receitas tradicionais, como cremes e tortas. E a gente tem diversos benefícios nutricionais como zero colesterol, baixíssimo teor de gordura saturada e formulações bem mais limpas”, explica a nutricionista Alessandra Luglio da empresa A Tal da Castanha.
Já a Made Real, que produz alguns alimentos também na linha
plant-based, confirma a tendência com produtos bem próximos dos tradicionais.
“São muito similares aos tradicionais do mercado. A gente usa os produtos
naturais e você sente bem o sabor das frutas, da castanha, das verduras, então
ele é muito puro, não há nada que mascare o sabor. Mas se você experimenta uma
granola que não é vegana, que não é plant-based, e experimenta a nossa vai
sentir a diferença na qualidade do sabor e na qualidade do produto. Mas não por
ser plant-based ou não”, afirma Anninha Baptista, chef e sócia da marca.
A nutricionista Thiara Camboim, adepta do vegetarianismo,
esclarece sobre os conceitos e explica que o plant-based admite uma certa
industrialização do alimento.
“Sem nenhum vestígio de elementos de origem animal, a alimentação plant-based é à base de vegetais e podem ser processados. Nesse conceito, os alimentos são naturais, mas minimante manipulados. Por isso, quem consome os produtos plant-based também consome produtos parcialmente industrializados, embora sejam à base de plantas”, explica.
Mas também diz que esta tendência não se baseia apenas em
saladas, plantas. “O conceito de alimentação plant-based é à base de vegetais
no geral, mas não somente de plantas. Ela é muito rica, variada. Pode-se comer
farinha, bolo, biscoito, industrializados, como é o caso das carnes vegetais.
Ela não é restrita apenas a folhas, a plantas. O selo plant-based e o selo
vegetariano estão lá para informar que a alimentação é sem origem animal”,
explica Thiara.
E aí é que reside a dúvida sobre todos os conceitos que se baseiam numa alimentação à base de vegetais, que se misturam e formam grande confusão no entendimento dos leigos. Muitos, cada vez mais dispostos a deixar de consumir produtos de origem animal. A nutricionista esclarece sobre esses conceitos.
“Quando a gente fala da alimentação à base de vegetais, onde
a gente exclui alimentação de origem animal, temos alguns padrões alimentares
dentro do plant-based, que pode ser associada à alimentação vegetariana, mas
não ao veganismo. O veganismo, que algumas pessoas chamam de filosofia de vida,
é mais político e engloba várias formas de consumo. Ele vai além da alimentação
à base de vegetais, vai para além do plant-based, vai para o uso da roupa,
bolsa, sapato, maquiagem. Nenhum produto usado pelo vegano possui componentes
de origem animal e que seja testado em animais. O vegano estrito não consome
nada de origem aniamal, nem ovo, nem leite, em alguns casos nem mel”, conta.
Camboim também esclarece que, além dos vegetais, tem aqueles que consomem produtos de origem animal, mas nenhum deles provindo do abate e que está incluído na alimentação considerada vegetariana, também considerada plant-based. “O ovolactovegetariano, além dos vegetais, consome ovo e leite, mas nenhum animal provindo de abate; o lactovegetariano, além dos vegetais, consome leite e derivados, mas também não consome nada dos animais que foram abatidos”, complementa.
Mas, explica Thiara, que o principal problema para quem quer
uma alimentação à base de vegetais são as dúvidas e preocupações quanto ao
consumo de proteínas.
“Posso assegurar que a gente encontra proteína no reino
vegetal em abundância. Não precisa se preocupar quanto ao que uma alimentação
de origem vegetal oferece, como a plant-based, mas sim em relação à quantidade
necessária para a manutenção da nossa saúde. Principalmente se a gente prioriza
alguns grupos alimentares que são considerados proteicos, como as leguminosas,
que englobam os feijões de um modo geral, o grão de bico, a lentilha, um grupo
de alimentos de alto teor proteico.
Com um mundo que busca cada vez mais uma forma saudável de viver, com pessoas curiosas sobre as tendências e uma crescente consciência sobre um modo de alimentação mais limpo, observa-se um número progressivo de adeptos da alimentação que não inclui produtos de origem animal.
Alessandra, da A Tal da Castanha, afirma que o mundo está cada vez mais aberto à alimentação à base de vegetais. “Hoje a gente vê, sim, um número de pessoas mais simpática à alimentação à base de plantas. A ciência conseguiu quebrar todos aqueles mitos que existiam, há décadas, da insuficiência de alguns nutrientes e mostrou o quanto a alimentação à base de vegetais é benéfica à saúde humana, colaborando também com a manutenção dos recursos naturais, ou seja, bom para o planeta também”, diz.
E vai aí um spoiler: em breve a linha de cremeria da A Tal
da Castanha, que já tem o creme de leite, vai crescer para diversos outros
produtos culinários feitos com leite vegetal para que a gente possa trocar todas as
receitas de origem animal ”, conta.
E para saborear o que as receitas à base de planta oferecem, vamos fazer uma comidinha pra lá de gostosa dentro do conceito plant-based ou vegetarianismo feito pela nutricionista Thiara Camboim.
Quiche de grão-de-bico com recheio de espinafre e creme de castanha
Massa:
1 xicara de grão-de-bico
1 dente de alho
Sal a gosto
2 colheres de azeite
Recheio:
½ xícara de castanha de caju
1 maço de espinafre (também pode ser usado tomate seco ou
cogumelos)
3 dentes de alho
Sal a gosto
Azeite para refogar
1 colher de levedura nutricional (opcional)
Modo de preparo
Massa:
Deixe o grão-de-bico de molho por 12 horas
Cozinhe por 30 minutos com sal a gosto.
No multiprocessador, misture o grão-de-bico, o azeite e o
alho e bata.
Coloque numa forma de fundo removível e asse em forno médio
por 25 minutos.
Modo de preparo
Recheio:
Ferva as castanhas por 5 minutos, bata no liquidificador com
sal a gosto, a levedura nutricional e água até cobrir. Reserve.
Refogue apenas as folhas do espinafre cortadas em tiras no
azeite e alho.
Adicione o creme de castanha de caju ao espinafre.
Despeje na massa e leve ao forno por mais 10 minuto
NOTAS
COM HISTÓRIAS & SABORES
Kopenhagen lança presentes marcantes para o Dia dos Pais
Neste
dia dos pais, celebrado amanhã, a Kopenhagen surpreende com lançamentos que
prometem tornar a data mais marcante. A
marca aposta em três novos produtos, em edição limitada. Com um portfólio
diversificado para impressionar todos os paladares e uma régua de preços
heterogênea para se encaixar em vários bolsos, as novidades para o dia dos pais
já estão disponíveis nas lojas em todo o Brasil e nos canais de venda on-line. São
bombons, trufas e canudos recheados, dentre outras guloseimas. Para conhecer o
portfólio completo da marca, acesse o site: http://www.kopenhagen.com.br ou
baixe o app Kopenhagen, disponível para IOS e Android. O Instagram é
@kopenhagen_
Menu
Poke abre primeiro restaurante em Salvador
A
Menu Poke, rede de franquias de fresh food fundada há 3 anos, foi criada para
acompanhar o conceito de alimentação saudável com ingredientes frescos,
refeições rápidas e leves seguindo uma tendência mundial de mercado. Hoje, a
rede inaugura sua primeira loja na capital baiana neste, no Salvador Shopping,
na Praça de Alimentação - Piso L3. A marca aposta no poke, prato de origem
havaiana como carro-chefe, que pode ser montado pelo cliente. O menu apresenta
entradas como os sunomonos e ceviches, o poke vegano ou low carb, salmão ao
molho de maracujá, dentre outras delicias. O novo espaço funciona de segunda a
sábado, das 11h às 22h; domingo, das 12h às 21h. Informações: https://www.instagram.com/menupoke.salvador/
Mariposa
Restô convida os papais para curtir happy-hour caprichado
O
Mariposa Restô, que fica no Largo do Terreiro de Jesus, no Casarão 17, preparou
um final de semana especial para receber os pais. Para começar, vai caprichar
no happy-hour oferecendo em sua carta de drinks opções como o Negroni, o Mojito
e Moscow Mule, além da Heineken estupidamente gelada. Para acompanhar as opções
são muitas e combinam com os vários tipos de papais. Tem Bolinho de Carne Seca Nachos
Supreme, Tartar de Atum, tudo para fazer pais de todas as idades terem a
oportunidade de curtir com a família, relaxando em um dos lugares mais bonitos
do País, o Terreiro de Jesus, em pleno Centro Histórico de Salvador. O Mariposa
Restô está aberto de segunda a domingo das 11h30 às 17h. Para reservas tem o
telefone (71) 98802-4362.
Os sabores do
Dia dos Pais do restaurante Mistura
Neste Dia dos
Pais a
chef Andréa Ribeiro, do
restaurante Mistura, dá uma dica especial em um dos eventos mais fofos do ano, que reúne a família para rir, comer coisas gostosas, relembrar histórias e
sabores em uma experiência sensorial e
que sempre cria memórias gustativas e afetivas. Os pratos sugeridos
da chef são o Flat Iron de Black
Angus na brasa com anéis de ricota e espinafre, cogumelos e molho barbecue; e
Robalinho ao forno.