Comida congelada, uma invenção prática e exigida no mundo atual

Os homens e suas invencionices, sempre observando o que a natureza pode lhes ofertar, foi o passo para que os alimentos pudessem ser conservados e durassem mais tempo. Primeiro foram os chineses, que observaram que gelo e ar frio ajudavam a conservar os alimentos.

Os esquimós, por sua vez, também ajudaram nesse processo quando, em 1865, atentaram que os peixes, logo depois da pesca, por causa da baixa temperatura, podiam ser degustados muito tempo depois de serem retirados das águas geladas. As observações incluíram o sal como tempero e conservante. Por conta desse observar constante, os Estados Unidos trataram de colocar os frutos do mar no gelo e no sal para garantir maior tempo de consumo a longo prazo.  

Já no Canadá, onde as temperaturas não são nada convidativas, pelo menos para quem não curte o frio intenso, em 1924 o inventor americano Clarence Birdseye constatou que os peixes congelavam rapidamente ao entrar em contato com o ar gelado devido às diferenças de temperatura e assim mantinham-se conservados. Melhor, os frutos do mar, ao serem descongelados, pareciam ter sido retirados do seu habitat natural para consumo imediato, naquele exato instante. A qualidade era incrível para o bom apreciador da gastronomia.

E foi este o primeiro homem a criar uma empresa de comida congelada, inventar o freezer, dedicando-se à comercialização desse tipo de produto. E tem mais: com a experiência acumulada lançou os primeiros alimentos congelados previamente cozidos, que de uma forma rápida e prática logo tornou-se produto queridinho das mulheres por volta da 2ª Guerra Mundial, quando precisaram trabalhar fora de casa.

Salvador não é fria e nem em sonhos chega a ser gelada, mas também foi na base das observações do mercado, considerando alguns fatores, que o chef Dan Spinelli criou uma empresa de alimentos congelados, a Prateleira Shop, baseando-se, dentre outras coisas, em um tipo de produto que homens e mulheres adoram lançar mão quando se trata de praticidade. Tem a ver com o conceito de prateleira, local onde você encontra tudo que precisa, de alimentos a bebidas. Por isso que a empresa não se autodenomina restaurante, mas cozinha de produção.  

Mas foi o conceito do nome que acabou gerando, inclusive, pelo menos um episódio muito engraçado na empresa. Certa vez, conta Spinelli, logo no começo da Prateleira, o serviço delivery tentou entregar um pedido em um condomínio. Mas a pessoa da família que atendeu ao telefone da portaria não entendeu que o nome prateleira tinha a ver com a empresa de congelados.

O ruído começou quando o entregador anunciou que a Prateleira Shop estava ali para atender à família. Logo a confusão se formou e assim deu-se início ao rolo.

“O cliente disse, pelo interfone, que não havia comprado nada de prateleira, nada de móveis planejados e negou o pedido. Depois de alguns debates, com o entregador tentando se fazer entender, o funcionário voltou com o produto. Então, o nome prateleiras no começo deu confusão porque fomos confundidos com uma empresa de móveis planejados”, conta rindo.

Mas à parte a história engraçada que toda empresa tem para contar, a Prateleira Shop procura primar pela excelência e expertise da casa. O chef diz que qualquer produto pode ser congelado para consumo.   

“Todo e qualquer produto é adequado para o congelamento. A grande questão é como se faz o descongelamento. Esse é o grande pulo do gato. É, inclusive, o que nos leva a trabalhar em um novo projeto, um canal no Youtube para, dentre outros assuntos, instruir nosso cliente a aprender como descongelar e ter os produtos exatamente como saíram da nossa cozinha, sem perder a qualidade”, ensina.

Com relação ao produto congelado na casa do consumidor, Dan garante que não há alteração de um produto congelado quando a empresa é garantia de qualidade.

“ Não há alteração do produto ao ser entregue na casa do cliente, pois ele vai congelado, transportado adequadamente e não há qualquer tipo de perda”, diz

Dan Spinelli faz algumas recomendações para quem vai adquirir produtos congelados ou vai fazer comida congelada caseira. Veja abaixo as grandes dicas.

. Embalagens limpas para que não haja contaminação.

. A pessoa deve deixar sempre "um ponto antes" o cozimento dos alimentos desejados, pois deve lembrar que eles serão reaquecidos, o que levará o prato novamente à cocção.

. Deve estar atenta, também, para que os alimentos estejam mais hidratados ao serem descongelados e servidos. Então, um pouco mais de molho, azeite e caldo deixarão os pratos degelados mais tenros e saborosos.

.Para finalizar, o melhor descongelamento é o de "longo prazo". Se for forno a gás ou elétrico, coloque em baixa temperatura por mais tempo. No caso do micro-ondas, diminuir a potência ou utilizar a função descongelar antes de aquecer.

E a receita de Dan Spinelli é uma memória afetiva, onde, no interior da BA, em Conceição do Almeida, conheceu o prato aos 10 anos de idade. Um “Malassado Prateleira”, apelidado pelo mestre, que dá a dica: “Como todo malassado, como o nome já diz, se faz necessária uma peça de carne bovina macia. Conheci o mignon, que até não é minha preferência, mas para esse prato fica fantástico”, segreda.

O malassado é um alimento que pode facilmente ser congelado! Vamos à receita!

MALASSADO PRATELEIRA

(Receita para 1 pessoa)

* 200g de filé mignon limpo

* 330g de molho de tomate

* 150g pimentões de sua preferência (o amarelo e vermelho são mais doces, o verde mais amargo)

* Cominho em pó a gosto

* Sal com pimenta preta, salsinha e coentro a gosto.

MODO DE PREPARAR

* Tempere o mignon com sal e pimenta.

* Corte os pimentões em rodelas (lembrem de tirar a parte branca e sementes, pois elas podem amargar demais o sabor)

* Aqueça bem muito uma frigideira com azeite ou óleo vegetal e coloque o mignon para selar. Doure todas as faces da carne. Deixe descansar por 5 min e fatie na espessura desejada

* Na mesma frigideira, grelhe os pimentões e acrescente o molho de tomate e o cominho.

* Retorne com o mignon já fatiado, salpique salsa e coentro a gosto e sirva com o molho bem quente.

NOTA COM HISTÓRIAS & SABORES

BUBBLE TEAS CHEGAM A SALVADOR E PROMETEM CONQUISTAR A CIDADE

Os Bubble Teas, os chás com bolhas, estão mudando a forma como se toma chá mundo afora. Sucesso na Ásia, EUA e Canadá, no Brasil, em 17 estados também já viraram moda.  Criada em Taiwan, a bebida pode ser preparada gelada ou quente,  pode ter como base chás mate, verde, preto ou de hibisco, soda italiana ou leite integral, vegetal ou zero lactose. A esta mistura  é adicionado suco de limão  natural  e xaropes franceses sem conservantes, com ou sem açúcar ou adoçante. Em Salvador, os Bubble Teas são encontrados na Bubble Mix, que fica na Barra, na Rua Afonso Celso, em frente ao Clube Cabana da Barra, com direito a vista do Farol da Barra.

CACAU SHOW LANÇA OVO DE PÁSCOA VEGANO

A Páscoa deste ano promete grandes novidades aos chocólatras de plantão. Este vai ter opção vegana na Cacau Show, uma das maiores redes de chocolates finos do mundo. Esta é a primeira vez em sua campanha que a marca inclui no portfólio um produto do tipo com certificado pela SVB, Sociedade Vegetariana Brasileira. Para quem deseja experimentar o ovo de chocolate Bendito Cacao Reserva da Família Dedo de Deus 67%, basta adquiri-lo pela loja virtual ou nas mais de 2.800 lojas físicas Cacau Show. O ovo custa a partir de R＄ 59,90 para quem é Cacau Lover, programa de benefícios da marca. 

SECRETARIA LANÇA REVISTA SOBRE AS MULHERES DA AGRICULTURA FAMILIAR

Por meio da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), o governo do estado lançou a revista Bahia Produtiva – A força das mulheres produtivas para marcar o Dia Internacional da Mulher. A revista conta histórias de mulheres beneficiárias dos projetos e políticas da SDR em prol do fortalecimento da agricultura familiar. A publicação traz as experiências de mulheres e suas organizações na produção e comercialização dos saborosos e saudáveis produtos da agricultura familiar.  Só no Bahia Produtiva, projeto executado pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), o governo da Bahia já investiu mais de R$ 79,8 milhões em empreendimentos femininos ou com mais 90% de agricultoras.

IFOOD APORTA R＄ 7 MILHÕES EM PROJETOS DE EDUCAÇÃO

O iFood, foodtech líder da América Latina, investiu R＄7 milhões em projetos educacionais para fomentar três compromissos públicos de capacitação e empregabilidade, assumidos no último ano. A iniciativa, que busca beneficiar a sociedade brasileira por meio da educação, é voltada para pessoas da rede pública de ensino, entregadores, funcionários de restaurantes e mercados parceiros. Como resultado do primeiro ano de compromisso, o iFood recebeu mais de 70 mil inscrições. Além disso, a foodtech criou dois programas de capacitação, o Potência Tech (programa de formação e empregabilidade) e o iLab (aceleradora interna para desenvolvedores júnior). 

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