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Compaixão e amor pelos animais definem o vegano

Para os adeptos, na gastronomia, os ingredientes podem ser substituídos sem que haja perda de sabores

Publicado sábado, 04 de maio de 2024 às 07:02 h | Atualizado em 05/05/2024, 16:08 | Autor: Isabel Oliveira
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Compaixão. Talvez seja esta a palavra que melhor define aqueles que, por convicção, preferem não comer carne de animais. Para os veganos, esta ideologia busca o fim da exploração e crueldade com os animais. Por isso, quando se assumem veganos, não consomem nenhum produto de origem animal. Além de serem veganos, são também ativistas. Assim, além dos alimentos, também não usam roupas e calçados de couro e outras peles, cosméticos, produtos de higiene, limpeza, e evitam empreendimentos que envolvam animais para entretenimento, como as atividades do circo, entre outros tipos de empreendimentos de origem animal. ( @existasemcrueldade)

 

Hyperverso
O filme 'A Fuga das Galinhas' é considerado

uma obra que traz uma reflexão sobre o veganismo 

Foi por piedade que Ana Paula Paixão optou por ser vegana. Há cerca de 12 anos, ela iniciou um curso de meditação com orientações para não comer carne e assim colher vários benefícios. A partir desse episódio, começou a assistir a documentários e foi gradativamente abraçando a causa vegana. “Excluí todos os ingredientes de origem animal e adotei outro estilo de vida, excluí da minha vida qualquer coisa que envolvesse a exploração animal. O veganismo me ensinou e me ensina a ter essa visão mais ampla de compaixão e amor por todos os animais e não somente pelos nossos pets. Então, a questão ética, moral, compaixão, respeito é o que fica mais forte, que faz nos tornarmos veganos pelos animais, pela natureza e por nós mesmos”, afirma.

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Ativista há alguns anos, Carolina Domenico (@evoluacompassionationfood) é idealizadora do espaço Evolua (@evoluask8park), criado com o propósito de disseminar o veganismo. "A ideia é poder mostrar que não há perda de sabores em uma substituição de ingredientes e insumos para que deixemos de ser coniventes com a crueldade existente nas indústrias de exploração animal” , afirma. Carolina diz que por volta de 2011 começou a assistir a documentários sobre o veganismo e o que viu conseguiu deixá-la triste e indignada pela forma como os animais eram maltratados com o objetivo de se obter o produto final, em qualquer segmento, da alimentação aos artefatos pessoais.

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A opção vegana tem conquistado cada vez mais o público brasileiro. Segundo a Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB), em uma pesquisa realizada pela Inteligência em Pesquisa e Consultoria (IPEC), a antiga Ibope Inteligência e encomendada pela SVB, constatou-se que 46% dos brasileiros optam por não consumir carne pelo menos uma vez por semana, por escolha própria. Além disso, mais de 30% priorizam a opção vegana em restaurantes ou estabelecimentos quando essa informação está destacada. A coleta de dados foi realizada em fevereiro de 2021, com mais de 2 mil pessoas em todas as regiões do território brasileiro.

O veganisno me ensinou e me ensina a ter essa visão mais ampla de compaixão e amor por todos os animais e não somente pelos nossos pets Ana Paula Paixão,

Ana Paula passou a ter contato com outras empreendedoras e criou o projeto @sonhoamana e hoje participa de uma Feira Vegana junto com o grupo que frequenta. Trabalhando com comida japonesa, ela usa praticamente todos os ingredientes dessa culinária, mas substitui os peixes. Para isso, a comida é feita com alga, arroz temperado, entre outros ingredientes que deixam a iguaria praticamente igual ao sabor da comida japonesa. “O que muda mesmo são os recheios, ingredientes. A gente utiliza frutas, como manga, o abacaxi, o abacate; com relação aos legumes, a gente usa muito abobrinha, tomate, cenoura, brócolis, e vai fazendo a composição de sabores e texturas. Também usamos muito cogumelo, como o shitake e o shimeji, e as combinações ficam muito saborosas. Mas o que dá mesmo o gostinho de sushi, e alguns clientes relatam isso, é a alga”, conta. E emenda: “Há alguns clientes que não gostam de comer peixe cru, mas gostariam de experimentar a comida japonesa”, diz.

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Relativamente fácil e saborosa, a comida japonesa tem lugar garantido entre os soteropolitanos, adeptos da iguaria. Aos poucos, a comida vegana, que vem ganhando o coração dos brasileiros cada vez mais, tem espaço para os adeptos com um toque made in Japan e da comida vegana.

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E nesta edição da coluna Histórias & Sabores, vamos experimentar o que há de bom no sushi Califórnia vegano!

Sushi Califórnia

250g de arroz para sushi (A quantidade de arroz faz, em média, 5 rolinhos)

250ml de água

1/2 xícara de vinagre de arroz

1 colher (sopa) de açúcar

1/2 colher (sopa) de sal

1 cenoura

1 manga

1 pepino

MODO DE FAZER

Lave bem, com cuidado, 250g de arroz próprio para sushi.

Coloque uma panela para cozinhar com 250ml de água. Quando a água secar, desligue o fogo e deixe por mais 15 minutos com a tampa.

Passado esse tempo, despeje o arroz em uma vasilha e acrescente o molho su (veja abaixo o preparo)*. Abane até esfriar. Esse é o truque para que o arroz fique bem temperado e no ponto.

Cubra com um pano e prepare o recheio. Cozinhe ½ cenoura e corte em fatias de mais ou menos 1cm. Corte a manga e o pepino nesta mesma espessura.

Montagem:

Pegue a alga nori e preencha com o arroz, deixando cerca de 2cm livres.

Coloque a cenoura, o pepino e a manga e enrole com a ajuda de uma esteira própria para sushi.

Depois de enrolado, corte em 10 ou 8 pedaços.

Coma com shoyu e raiz forte.

Dica: Sempre umedeça as mãos para manipular o arroz.

Molho su:

Em uma panela, coloque 1/4 de xícara de vinagre de arroz, 1 colher (sopa) de açúcar e 1/2 colher (sopa) de sal. Não deixe ferver, apenas aqueça para ajudar a diluir o açúcar e o sal. Espere esfriar antes de colocar no arroz.

Nota: Molho su é uma técnica japonesa para temperar o arroz de sushi.

NOTA COM HISTÓRIAS & SABORES

Healthy by Victoria Cintra lança cesta de café da manhã para o Dia das Mães

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Receber uma cesta de Café da Manhã no Dia das Mães com itens deliciosos e de alta qualidade é o desejo de muitas mães. Pensando nisso, o restaurante Healthy by Victoria Cintra, que fica no Salvador Shopping, oferece duas opções de cestas especiais, nos tamanhos médio e grande com opções completas e isentas de lactose, trigo e açúcar.A cesta média contém minibolo de rolo, granola doce, tartelete de morango, e muitas delícias.  O presente custa R$ 349. As encomendas podem ser feitas até o dia 09 de maio em loja ou através do whatsapp 71 99646-4547.

Que tal comer feijoada caprichada no Maria Mata Mouro aos sábados pela manhã ?

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Agora você pode comer feijoada às 9h da manhã, como reza a tradição popular baiana. É que o Maria Mata Mouro prepara especialmente aos sábados sua feijoada completa, de feijão preto, com tudo que tem direito - arroz, farofa, vinagrete, couve e laranja -, e ainda por cima assinada pelo talentoso chef Alan Cerqueira, - e serve desde o começo da manhã. Mas, se o freguês não quiser comer a feijoada pela manhã, não tem problema, porque vai ter feijão do bom até às 22h. O preço? R$ 60,00 individual e R$ 100 para duas pessoas.  O Maria Mata Mouro fica  na Rua da Ordem Terceira, 08 - Pelourinho, Salvador. Contato: 71 99160-6102

Casa de Bolos lança bolo recheado especial para o Dia das Mães

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Para comemorar o mês das mães, a Casa de Bolos, maior rede de bolos do Brasil e pioneira no segmento, apresenta uma novidade para adoçar ainda mais uma das datas mais importantes das casas brasileiras. A rede traz para o cardápio o Bolo Recheado de Leitinho tamanho médio. Feito com leite em pó na massa e no recheio, o sabor é um convite para celebrar o carinho e amor das mães pelo país. A novidade está disponível em todas as unidades por R$ 42,00. Além da opção para comemorar o Dia das Mães, a Casa de Bolos também oferece uma linha deliciosa de bolos recheados para celebrar a data. Mais informações no site  https://www.casadebolos.com.br/ @casadebolosoficial

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@isabel _qoliveira

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Isabel Oliveira ( facebook

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