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Levi Vasconcelos

Por Levi Vasconcelos

ACERVO DA COLUNA
Publicado domingo, 20 de dezembro de 2020 às 6:00 h | Autor:

2020, o ano em que a sociedade em rede turbinou as baixarias

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Em 2020, redes sociais foram cenários de ataque e xingamentos
Em 2020, redes sociais foram cenários de ataque e xingamentos -

E em 2020, quando as redes sociais explodiram em importância nas campanhas eleitorais, o balanço é positivo ou negativo? A pergunta aí, da leitora Diana Vasconcelos (não é parenta), moradora de Itapuã, é da boa. Amiga, ainda não vi estudos, mas os indicadores apontam que a sociedade evoluiu muito, infelizmente na contramão do bom senso.

Nos remete a uma lição do mestre querido Antonio Loureiro, professor de História da Comunicação do time de jornalistas que está, ressalva dos próprios, sexy (sexagenário).

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Novo Paradigma Loureiro ensinava que nós, candidatos a interlocutores entre a sociedade e os fatos que nela se passam, aprendêssemos de saída que esse negócio de difamar pessoas, denegrir, atacar a honra, ‘é coisa de moleque, vagabundo desses que se acham em qualquer esquina de cada cidade desse país’. E dissertava sobre o mapa da mina:— Vocês estarão aptos a exercer o sagrado direito da crítica no dia em que aprenderem a elogiar e convencer. No dia que você elogiar e ninguém lhe chamar de puxa-saco, baba-ovo, propineiro e que tal, neste dia você atingiu a maturidade. E atingirá a excelência no dia em que alguém pegar o seu elogio e usar como referência.

Prezada Diana, as esquinas daquele tempo são as redes de hoje. E nelas constatamos exatamente o oposto: parece que a excelência é xingar. Que triste para nós, que ficamos com o mestre.

E Leo Prates, fica secretário ou sai? A aposta é mais para ficar

Faltam exatos 10 dias para o segundo mandato de ACM Neto na Prefeitura de Salvador acabar. E diante disso, eis a questão: em plena pandemia, com a Covid infectando e matando, o secretário de Saúde de Salvador, o deputado estadual licenciado Leo Prates, fica ou sai?

O próprio Leo Prates, abordado, ressalva que é integrante do grupo de ACM Neto e diz que ainda não conversou com Bruno Reis, o novo prefeito, mas nos meios políticos dá-se como certo que fica. Veja:

1 — A pandemia está a pleno pique e um novo secretário ainda gastaria um bom tempo para se situar.

2 — Isso inclui a boa relação dele com o secretário estadual de Saúde Fábio Vilas-Boas.

3 — A vaga de Leo na Alba é ocupada por Carlos Geilson (PSDB). Se Leo sair, outro deputado teria que ser secretário, já que a vaga de Geilson entrou no acordo para ele apoiar Colbert Martins em Feira.

Fim de ano, praias cheias

Apesar da preocupação das autoridades de que o Natal e o Ano Novo, no velho normal tempo de beijos e abraços, ajudem a adubar a Covid, o povo nem tchum.

No cenário do momento, destinos turísticos como Porto Seguro, Península de Maraú e Morro de São Paulo fervilham de gente, tudo como no velho normal.

A Covid hoje está em alta e o temor é o de que 15 dias após a dobrada do ano a situação piore. Estamos a caminho.

Belov, a boa contribuição para revitalizar a história

Sosthenes Macêdo, o coordenador da Defesa Civil de Salvador, diz que o Museu do Mar, em construção no bairro de Santo Antonio Além do Carmo, ideia de Aleixo Belov, o ucraniano que adotou a capital baiana como morada, é uma grandiosa contribuição para o Centro Histórico encontrar os seus melhores caminhos.

— Temos hoje 1.388 imóveis cadastrados, alguns em situação de alto risco, outros de risco e outros em situações melhores. A Prefeitura concede benefícios na construção, na manutenção do imóvel e ao próprio negócio que se pretende desenvolver.

Segundo Sosthenes, a contribuição de Belov vai além do Museu. Próxima, noutro casarão, fica a Fundação Belov. Ou seja, que o exemplo frutifique.

No ostracismo

Pedro Gomes, jornalista baiano filho de Santa Inês com incursões na infância em Nazaré das Farinhas, com amigos entre os confrades conterrâneos como Sebastião Nery, João Carlos Teixeira Gomes, o Joca, e Hamilton Celestino, o Tito, primo de Samuel, mudou ainda jovem para o Rio de Janeiro e brilhou. Tornou-se editorialista do Jornal do Brasil, top na imprensa nacional na segunda metade do século passado, até que Negrão de Lima, governador nomeado do Estado da Guanabara (de 1965 a 1971), o convidou para chefiar a assessoria de imprensa do governo.

Topou. Fim de mandato, achou emprego no jornal O Globo, outra potência.

No primeiro dia de trabalho, ou na volta das velhas rotinas das redações, encontrou na porta do jornal o amigo Tito. Começaram a conversar quando um gordo pingo do ar-condicionado bateu na testa dele e resvalou para o paletó. E Pedro:

— Zorra! Quando estamos fora do poder até o ar- condicionado cospe na gente!

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