A Acelen passa a sensação de que fazem capitalismo com nosso capital
Que dizer dessa decisão da Acelen não seguir o modelo de definição de preços da Petrobras?
Que dizer dessa decisão da empresa Acelen, o novo nome da Refinaria Landulpho Alves, não seguir o modelo de definição de preços da Petrobras?
A pergunta aí é de Alcenir Mendes, lá da Rua Marquês de Caravelas, na Barra. Ou seja, a Petrobras adotou uma fórmula e a empresa criada pelo Mubadala Capital, que agora controla a RLAM, diz que vai seguir as oscilações internacionais, o que pode criar um preço no sul e outro cá, o nosso mais caro.
Alcenir, amiga. Da nossa parte, nada contra o capitalismo. Nos EUA há cerca de 50 empresas competindo entre si da hora em que se enfia a broca à caça do petróleo até o refino. Aqui, criaram uma empresa estatal com o nosso dinheiro que monopoliza o mercado num país 100% dependente de petróleo, da hora de buscar o alimento até a hora de acender o fogão. É uma situação totalmente diferente.
Gol contra —Essa situação cria a sensação de que, no nosso caso, estão fazendo capitalismo com nosso capital, tanto por levarem uma indústria pronta por um preço em si muito discutível (US$ 1,8 bilhão ou cerca de R$ 8,8 bilhões a preços de hoje), como pelo mercado ser um monopólio, o que não foi contabilizado.
Ora bola, é nítido que nós só temos a perder. A Petrobras é nossa, o Grupo Mubadala vem para cá com um único propósito, ganhar dinheiro, e quem não gostou que se dane.
Diante disso, haveríamos de perguntar: o que diria o nosso Monteiro Lobato, um dos arautos da campanha O petróleo é nosso, que resultou no modelo monopolista? Talvez ele chorasse.
E Nilo Coelho vai encarar a briga em Guanambi? Tá difícil
A pergunta ainda sem resposta: Nilo Coelho (UB), hoje prefeito, vai ter condições de encarar a disputa pela reeleição na Prefeitura de Guanambi ano que vem?
A família diz que talvez sim, os aliados ficam indecisos e os adversários acham muito difícil.
A questão principal: aos 80 anos, ele não está bem de saúde. Já se afastou do mandato várias vezes, em alguns momentos chega a perder a noção das coisas.
Nilo está em seu 4º mandato como prefeito de Guanambi. Já ocupou cargo entre 1983 e 1986, 2005 e 2008, e entre 2009 e 2010.
Também foi eleito vice-governador da Bahia de Waldir Pires, em 1986, e assumiu o governo de 1989 a 1991 quando Waldir renunciou para ser vice de Ulysses Guimarães. Também foi deputado federal entre entre 1999 e 2003. Mas a família acha que ainda dá.
Zé Cocá, a boa e a má notícia
Dizem em Jequié que Zé Cocá (PP), o prefeito, recebeu esta semana uma notícia boa e uma ruim.
A boa: uma pesquisa apontou que ele tem um índice de aceitação de 94%, com 14,2 de regular, 42,6 de bom e 37,2 de ótima.
A ruim: correu a notícia de que o deputado federal Antonio Brito (PSD) pode encarar disputa de 2024 lá.
Cocá era da base do governo, mas apoiou ACM Neto.
Carybé, a arte que desafia o tempo viva e disputada
Hector Julio Páride Bernabó, o Carybé, o argentino de Lanús que adotou Salvador e encarnou a baianidade com as suas pinturas e gravuras, faleceu em 2 de outubro de 1997 aos 86 anos, mas continua vivo e forte na alma baiana. Ele foi a bola da vez da semana no saguão de entrada da Assembleia, em mostra pilotada pela filha, Solange Bernabó, ligada à obra do pai a vida toda, nos últimos tempos tocando o Oxum Casa de Arte no Espaço Carybé das Artes, no Forte São Diogo, na Barra, onde exibe quadros, camisetas, canecas e livros:
— A obra do meu pai continua viva e forte. Nós nos movimentamos muito, mas principalmente as obras dele são muito queridas
REGISTROS
Cro-Ba em festa
Os 55 anos do Conselho Regional de Odontologia da Bahia (Cro-Ba) serão reverenciados hoje (14h30) em sessão especial na Assembleia. A iniciativa é da deputada Fabíola Mansur (PSB). Ela diz que “sem dentista não há garantia de que o sorriso lindo é para todos’.
Amigo do Vietnã
O jornalista Valter Xéu, piloto do site Pátria Latina, embarca para Brasília hoje a fim de receber A Medalha da Amizade do Vietnã, pelos serviços prestados ao país asiático, que tem sido um dos principais destinos de investimentos hoje.
Energia solar 1
Diz a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltáica (Absolar) que a Bahia acaba de ultrapassar 96,2 mil conexões operacionais de energia solar em telhados e pequenos terrenos, espalhadas por 417 cidades, ou 100% dos municípios baianos.
Energia solar 2
A potência instalada de energia solar na Bahia coloca o estado na 7ª posição do ranking nacional da Absolar. Desde 2012, a modalidade já proporcionou à Bahia a atração de mais de R$ 4,4 bilhões em investimentos e geração de mais de 25,7 mil empregos. Tem sido o tipo da coisa que quem adotou não se arrependeu.