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Levi Vasconcelos

Por Levi Vasconcelos

ACERVO DA COLUNA
Publicado domingo, 14 de julho de 2024 às 0:00 h | Autor:

A Bahia agora destrava? A Fiol é o ruído da vez

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Dizem nossas lideranças empresariais e políticas que a Bahia vive uma transição entre o tempo atual, em que mais de 70% do PIB se concentra em Salvador e Região Metropolitana para a expansão rumo aos sertões. No topo das obras infraestruturais para dar o salto adiante estão a Ferrovias da Integração Oeste Leste (Fiol) e a ponte Salvador-Itaparica.

A ponte sofreu revés inicial, parou por conta da pandemia e só agora é retomada, o Canal do Sertão engatinha a passos de cágado mas anda e a Fiol, que travou com a Lava Jato, agora quando tudo parecia que corria bem, novo ruído. A Bamin, a empresa que toca a obra e o Porto Sul, está endividada.

Vale a Vale? —A Bamin, dizem ter uma dívida de R$ 2,5 bilhões, mas a empresa fala que só deve ao Grupo ESG, o controlador dela. Em Brasília suscitou-se a possibilidade de transferir o empreendimento para a Vale do Rio Doce. Vale a pena?

Antonio Carlos Tramm, que foi presidente da Companhia das Docas da Bahia (Codeba) e da Companhia Bahiana de Pesquisa Mineral (CBPM), desde sempre nas duas pontas um arauto em favor da ampliação da malha ferroviária baiana, acha que não.

— A Vale não tem nenhum interesse na Bahia. Possui grande jazidas de minério de ferro em Minas e faz as suas apostas lá. Aqui, ela pegou a concessão da Ferrovia Centro Atlântica (FCA) e num primeiro momento abandonou, depois devolveu.

Logística —Diz Tramm que a Bahia é quase do tamanho da França, mas bem mais pobre. A falta de infraestrutura ferroviária trava a indústria da mineração, o agronegócio. A Fiol que vai de Ilhéus com o Porto Sul a Caetité (537 km) e depois de lá para Barreiras, no oeste (485 km), tida como uma rendenção, vive a crise.

— A Bahia faz divisas com sete estados. O algodão, por exemplo, produz por ano de 20 mil a 22 mil contêineres. Só depois de muita luta conseguimos embarcar 1.500 aqui. Não há logística. E nem a preocupação de nossos políticos em encarar isso. Só eu falo no assunto. Pode?

Isso vai mudar? Um dia. A Concessionária da Ponte iniciou as pesquisas em águas profundas e do segundo semestre do ano que vem monta os canteiros. Está indo com atraso, mas chegando. A Fiol e a ponte são essenciais no redesenho econômico baiano.

Colaborou: Marcos Vinicius

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