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Levi Vasconcelos

Por [email protected]

ACERVO DA COLUNA
Publicado domingo, 15 de abril de 2018 às 12:56 h • Atualizada em 15/04/2018 às 13:08 | Autor:

A velha briga de Salvador e Lauro no metrô e na disputa de 2018

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Rosenberg: 'Tem um probleminha político, mas vamos lá'
Rosenberg: 'Tem um probleminha político, mas vamos lá' -

A velha briga por limites territoriais está de volta à pauta, desta vez com as cores de 2018. A questão: o deputado Rosenberg Pinto (PT), presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia, está querendo que o presidente, Angelo Coronel (PSD), avoque para si a responsabilidade pela agilização de nove projetos que redefinem fronteiras.

O argumento oficial é que para a redefinição populacional ter efeito nos repasses do Fundo de Participação dos Municípios, o IBGE tem que ter os dados para comunicar ao Ministério da Fazenda até o dia 27 próximo, daí a urgência.

A questão é que entre os nove projetos está o da capital e Lauro. E a oposição diz que o governo quer inaugurar o metrô em junho com o carimbo de soteropolitano, pois a última estação está hoje em área de Salvador.

Luiz Eduardo — Rosenberg Pinto admite:

— Nós vamos respeitar o acordo feito com ACM Neto, pelo qual Lauro cedeu o Condomínio Marisol. Mas de fato há problemas políticos.

Luciano Ribeiro (DEM), líder da oposição, diz que fará tudo ‘conforme a lei’. E é aí que a porca torce o rabo.

Mesmo que a Assembleia aprove a redefinição, para oposicionistas o tema é regido por lei federal, exigindo plebiscito nas duas partes. Na era ACM, Luiz Eduardo Magalhães foi emancipada com plebiscito apenas lá. Agora, vai dar Justiça.

Cervejas na volta de Ivete

A volta da cantora Ivete Sangalo ao trio, dia 1º de maio, na Barra, tem uma intriga de bastidor.

O caso: quem está patrocinando Ivete é a Schin, que agora pertence à Haineken. Isso bole com a tradição dos últimos carnavais, com a Ambev imperando absoluta com a Skol.

Menos mal. É briga comercial. No lado político, petistas estão espalhando que o show é dos ‘coxinhas’.

Novo Centro no gatilho

O governo está em vias de concluir a proposta de manifestação de interesse (PMI) do novo Centro de Convenções, na área do Parque de Exposições, que terá shopping com lojas de grife, hotéis e afins.

Embora Rui Costa tenha dito que as duas opções, a do Comércio e a do Parque, estejam valendo, a última está bem mais perto da real. Até porque, no caso do Comércio, depende de Temer, um complicador.

Ainda a saída de ACM Neto

O senador Otto Alencar (PSD) diz que em termos das expectativas para as eleições deste ano, a saída de ACM Neto da disputa pouco vai mudar.

— A base de Rui é forte e unida, o governo tem boa avaliação. Mudou o candidato, mas não vamos tirar o pé do acelerador.

E por que Neto saiu?

— Não sei e nem vou fazer ilações sobre isso. A única coisa que posso dizer é que é problema dele.

Prefeitura estuda botar ônibus elétricos no BRT

A prefeitura de Salvador pediu à Camargo Correia que estude a possibilidade de implantar o BRT (Bus Rapid Transit) elétrico em Salvador, e não mais a diesel, tido pelos ambientalistas como bem mais poluente. O fato de ser elétrico é a única vantagem do VLT sobre o BRT, que é 15% mais barato. O trecho do BRT entre a Lapa e o Iguatemi já foi iniciado, e com ele nova polêmica, as árvores do caminho, outra queixa.

A Camargo inicia terça o plantio das primeiras 300 árvores, como forma de compensar as 154 que precisarão ser retiradas (bem menos que as 1.700 do metrô na Paralela). Elas irão para a Via Expressa. Outras 169 irão para o Parque da Cidade e entorno do próprio BRT.

POLÍTICA COM VATAPÁ

A renovação

Essa quem conta é o jornalista Paulo Bina.

José Borges, o Papagaio, e Olímpio Cardoso, o Olimpinho, se revezaram na prefeitura de Uauá um tempão, até que um dia as mulheres dos dois brigaram e cada um tomou da sua, romperam.

Papagaio se lançou candidato, Olimpinho, prefeito, não o apoiou. Dizendo que Uauá precisava de renovação, lançou outro candidato.

Antonio Honorato, hoje conselheiro do TCE, líder na cidade, foi conversar com ACM, na tentativa de unir as partes. E ACM:

— Honorato eu não vou falar com eles. Se eu falar virão para cá com o negócio da briga das mulheres deles e eu prefiro deixar como está, porque divididos eles vão perder e depois Olimpinho (que era funcionário da Embasa) virá me pedir cargo na Embasa e eu vou dizer a ele que a Embasa está precisando é de renovação. A única renovação que o povo da Bahia não quer é a minha, que sou amado e querido.

ACM acertou. Os dois perderam. Na Embasa, valeu a renovação.

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