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Levi Vasconcelos

Por Levi Vasconcelos

ACERVO DA COLUNA
Publicado sexta-feira, 21 de abril de 2023 às 6:30 h | Autor:

Após 231 anos, tem gente entre nós que é parente de Tiradentes

José Joaquim da Silva Xavier, o Tiradentes, foi esquartejado e a cabeça exposta numa gaiola

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José Joaquim da Silva Xavier, o Tiradentes
José Joaquim da Silva Xavier, o Tiradentes -

Logo após ter sido enforcado, em 21 de abril de 1792, o alferes José Joaquim da Silva Xavier, o Tiradentes, foi esquartejado e a cabeça exposta numa gaiola pendurada numa estaca na praça principal de Vila Rica de Ouro Preto, conforme a ordem, ‘até que o tempo a consuma’.

Na primeira noite ela sumiu, tipo ninguém sabe, ninguém viu. E no lugar uma placa: ‘Sr. Visconde. Por que temes em sepultar a cabeça do Tiradentes? Acaso pensas que dela podem brotar sementes?”.

Só muito tempo depois se soube que quem roubou a cabeça foi Francisco Antonio Lisboa, O Aleijadinho, escultor, mestre da arte barroca em Ouro Preto, ainda hoje ídolo em Minas. E o fato revela um detalhe: desde as primeiras horas grande parte dos brasileiros não aceitaram passivamente a morte do alferes.

Descendentes

Se o nosso herói da independência, cujo aniversário de morte hoje é feriado nacional, já era querido desde os tenros tempos em que lutar pela independência do Brasil era crime contra a coroa portuguesa, depois da independência, então, virou grife.

Assim o é que muita gente ao longo do tempo já requereu o parentesco e alguns até ganharam direito a pensões. É o que quer a família Beltrão, de Bom Despacho, em Minas. A atual geração se diz tetraneta dele.

É aí que entra o nosso colega jornalista Jefferson Beltrão:

"Minha mãe sempre disse que a família Beltrão é única".

Ou seja, ele também é parente. Da nossa parte, melhor abafar o caso. Dom Luiz de Vasconcelos, o vice rei da época, meu ancestral, foi quem mandou Tiradentes para a forca.

Segundo Angelo Almeida a viagem à China foi beleza pura

Angelo Almeida, secretário de Desenvolvimento Econômico, acompanhou Jerônimo na viagem à China e diz que o fato do governador baiano e comitiva terem chegado antes de Lula e cia foi um golaço.

— Ele (Jerônimo) conversou com as cúpulas e a empatia foi forte, acabou virando um protagonista.

Diz Angelo que além da ponte Salvador-Itaparica e da BYD, a fábrica de automóveis que se cogita ir para o lugar da Ford, em Camaçari, os chineses conversaram sobre outros vários setores.

— Eles demonstraram muito interesse também em estudar ferrovias e mineração. A Bahia hoje já é o terceiro estado do país em mineração. Temos 11 portos e terminais privados. Com conexão ferroviária o setor mineral vai disparar.

Diz Angelo que as conversas com os chineses prosseguem. Agora, é só ver acontecer.

No Zero Hora, festa do governo

Na passagem pelo Zero Hora, o bloco formado por jornalistas que abre a micareta de Feira de Santana, à zero hora de ontem, Jerônimo foi acompanhado dos secretários Bruno Monteiro (Cultura) e Angelo Almeida (Desenvolvimento Econômico), que é filho da terra.

Apesar de rodeado de jornalistas, as conversas limitavam-se à troca de cumprimentos. Jerônimo levou o filho. O que todos queriam mesmo era a folia.

Fato inédito: o IR supera o ICMS em arrecadação

Na passagem pela Assembleia esta semana, quando foi dar balanço do último quadrimestre do ano passado, Manoel Vitório, secretário da Fazenda, chamou a atenção para um fato inusitado: em 2022, pela primeira vez no país o ICMS perde para o Imposto de Renda. Isso por causa daquelas isenções e mudanças feitas no ano passado.

Historicamente o ICMS sempre foi o campeão, mas em 2022 ficou cerca de R$ 20 bilhões abaixo do IR, que alcançou R$ 710,13 bilhões, contra R$ 690,21 bilhões. Ressalva ele: isso não impediu que a Bahia mantivesse o equilíbrio nas contas e continuasse um dos líderes em investimento, abaixo apenas de São Paulo. Na mesma pegada, Jerônimo já investiu

R$ 1,76 bilhão nos primeiros 100 dias de governo.

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