Bolsonaro diz que está todo aí no jogo de 2026. No mais, nem tchum
Confira a coluna de Levi Vasconcelos

Bolsonaro foi a Pernambuco no início desta semana receber o título de Cidadão de Vitória de Santo Antão. Bastante assediado por apoiadores, ele também conversou com jornalistas, quando foi abordado sobre uma suposta candidatura em 2026.
– Fazer eleições sem a minha presença é negar a democracia. Qual foi o crime que eu cometi para estar inelegível?
Hoje, ele está inelegível sob acusação de abuso do poder político e econômico, mas ao que parece, está pouco ligando para o turbilhão de denúncias sobre a tentativa de golpe.
Estaria pretendendo imitar Donald Trump, nos EUA, que apesar de cheio de processos, acusado de ser mentor da invasão do Capitólio se elegeu presidente e perdoou os invasores? Se Trump estivesse no Brasil não seria nem candidato.
Ele ou parente – Claro que Bolsonaro sabe que a legislação no Brasil não é a dos EUA. Segundo políticos baianos em Brasília, ele apenas reforça a tese que faz os seus aliados da direita arrepiarem os cabelos.
A tese dita que ao invés de apostar numa candidatura viável, como a de Tarcísio Freitas, governador de São Paulo, vai ficar até o último minuto, quando abdicaria em favor de alguém da família.
Se é que a vida no Brasil só começa após o carnaval, como dizem, às vésperas do reinado 2025 de Momo, 2026 começa assim, Lula em baixa na popularidade, mas duelando com o adversário enrascado. Isso muito importa aos baianos. O tanto faz de ACM Neto é lero lero.
Colaborou: Marcos Vinicius
Apesar da folia, a Alba pauta debates sobre Fiol, ponte e VLT
Seis comissões da Alba marcaram reuniões para ontem, só uma, a de Infraestrutura, funcionou. CCJ, Segurança, Educação, Saúde, Saneamento e Finanças não tiveram quórum.
Em compensação, Infraestrutura pisou fundo no acelerador. Pautou temas como a Fiol, Coelba com cabos e fios sobre as cidades, e suas implicações sobre o uso da internet, além do VLT de Salvador e a ponte Salvador-Itaparica.
Segundo o presidente, o deputado Eduardo Salles (PP), as discussões são necessárias e oportunas.
– São temas relevantes para o desenvolvimento da Bahia. Por exemplo: como devemos fazer para tirar os gargalos do Porto de Aratu? Vamos ao debate.
Foi a Comissão de Infraestrutura, por exemplo, que começou a gritaria sobre os maus serviços da ViaBahia. A questão é federal, mas resolveu.
Na folia de Salvador, uma ponta de axé para Teixeira
No Campo Grande, que normalmente homenageia um jornalista, este ano terá o nome de José Carlos Teixeira, companheiro que faleceu em outubro, quatro dias depois de ter celebrado a vitória do prefeito Dailton Filho (PSB), de quem ele foi o marqueteiro.
Bruno Reis, o prefeito de Salvador, vai inaugurar a Sala amanhã, ao lado da vice-prefeita Ana Paula. João Pedro Pitombo, também jornalista, filho de Teixeira, gostou:
– É uma homenagem mais que merecida. Ele teve um papel importante no jornalismo baiano, deixando um legado que merece ser referenciado. Ele deve estar orgulhoso e agradecido.
Um estupro agita a Gamboa
Gamboa do Morro e Morro de São Paulo, dois points turísticos do arquipélago de Cairu, viveu momentos de agito no fim de semana. Carlos Luque, argentino, dono da pousada Recanto do Encanto, na praia da Argila, na Gamboa, foi acusado de estupro por uma turista estrangeira.
O caso ocorreu dia 15 e Luque levava a vida normal, até que que viu o rebuliço nas redes sociais, montou numa lancha e sumiu.