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Levi Vasconcelos

Por Levi Vasconcelos

ACERVO DA COLUNA
Publicado sábado, 20 de julho de 2024 às 2:00 h | Autor:

Cinco deputados são candidatos competitivos, os suplentes rezando

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Imagem ilustrativa da imagem Cinco deputados são candidatos competitivos, os suplentes rezando
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O deputado estadual Pancadinha (SD), pré-candidato a prefeito de Itabuna, liderou todas as pesquisas até agora e tem lá de Feira de Santana um fluxo de boas rezas para que ele saia das urnas de outubro assim.

A reza vem do Pastor Tom, que vota em Feira de Santana, disputou a eleição de 2022 e teve 26.403 votos. É o 1º suplente de Pancadinha no Solidariedade.

— Estou confiante. Estou pedindo a Deus por ele.

Claro, pedir por ele é pedir pra si. Pastor Tom, que já tinha sido vereador em Feira e por achar que em 2018 ainda gozava da prerrogativa dos PM da ativa, em 2018 deixou para se filiar ao PSL de última hora. Em 2020 foi cassado pelo TSE por falta de filiação.

Cinco fortes —Em 2020 dez deputados disputaram mandatos de prefeito, mas só dois conseguiram sucesso, Jânio Natal (PL) em Porto Seguro e Zé Cocá (PP) em Jequié, abrindo vaga para Bira Coroa (PT) e Pastor Ubaldino (PSD).

Este ano, 16 diziam querer, ainda há sete, mas cinco deles bastante competitivos, o próprio Pancadinha, Cláudia Oliveira em Porto Seguro e Eures Ribeiro em Bom Jesus da Lapa, ambos do PSD, Pablo Roberto (PSDB), vice de Zé Ronaldo, em Feira, e Raimundinho da JR (PL) em Dias D’ Ávila.

Entre os suplentes que rezam como Tom estão a ex-deputada Jusmari Oliveira e Marcone Amaral, ex-prefeito de Itajuípe, os dois do PSD, e também Paulo Câmara, ex-presidente da Câmara de Salvador, ex-deputado, suplente de Pablo. As urnas dirão qual foi a reza mais forte.

Colaborou: Marcos Vinicius

Partidos se queixam da falta de mulheres para compor chapas

Partidos nos quatro cantos da Bahia se queixam de um problema que vem de longe e agora se repete, a falta de mulheres para fechar a cota de 30% de candidatas a vereadora. O queixume vem de todos os pontos do Estado.

Lúcio Vieira Lima, o presidente de honra do MDB, diz que o problema é estrutural.

— A mulher só passou a ter direito a voto a partir de 1932. É um atraso. O trabalho de uma pessoa não pode ser julgado pelo gênero e sim pela competência. Quando presidi a Comissão da Reforma Política eu propus que ao invés de cotas nos partidos fosse reservado 30% das vagas nos legislativos para as mulheres.

Ele diz que a mudança só ocorre quando se sai do discurso para a prática, como o MDB fez, indicando Larissa Morais para a Secretaria de Infraestrutura e Marisa Chastinet para a Junta Comercial da Bahia.

Osvaldinho, a terceira via

No papo com Jerônimo anteontem para ajustar a conduta do MDB nas urnas deste ano, Camaçari entrou em pauta. Geddel e o irmão, Lúcio Vieira Lima, disseram que o partido mantém a candidatura de Osvaldinho, embora com a ressalva de que adiante pode ter conversa.

Mas no que depender de Osvaldinho, nada disso:

— Eu sou a verdadeira mudança em Camaçari. Os outros são a mesma coisa.

Conforme previsto, Pablo é mesmo o vice de Ronaldo

Zé Ronaldo (UB) e Pablo Roberto (PSDB) bateram o carimbo naquilo que todos já diziam. Os dois vão compor a mesma chapa nas eleições deste ano, o primeiro candidato a prefeito e o segundo a vice.

Claro que Ronaldo saiu na vantagem. Tirou um concorrente dentro do próprio campo dele e finalmente deixou de lado a aparência de que estava absolutamente só no jogo feirense.

Angelo Almeida, do PSB, deputado licenciado porque está secretário de Desenvolvimento Econômico, que é de Feira e portanto aliado de Zé Neto (PT), o adversário de Ronaldo, diz que o movimento tem uma explicação bastante lógica. ‘As últimas pesquisas mostraram um grande crescimento de Zé Neto. É reação’.

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