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Levi Vasconcelos

Por Levi Vasconcelos

ACERVO DA COLUNA
Publicado sábado, 01 de abril de 2023 às 5:15 h | Autor:

Coitado do 1º de abril. Na era das fakes, o Dia da Mentira é todo dia

A mentira, antes e agora, sempre foi usada como arma de ataque, especialmente na política

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Quando Antônio Cândido da Cruz Machado, governador da Bahia em dezembro de 1873, inaugurou o Elevador Lacerda (primeira torre), um jornal da época publicou: ‘O passo seguinte do projeto é a instalação de uma tirolesa de lá para o Forte São Marcelo, que seria inaugurada pelo próprio Cruz Machado junto com o Imperador Pedro II’.

Acreditou nisso? Até a tirolesa é verdade. Daí em diante, mentira inventada por alguém, para divertir, talvez, fato que evocamos para lembrar que hoje é 1º de abril, o Dia da Mentira.

E por que esta data se configurou como tal? Essa é a pergunta que Lindinalva Meira, a Linda, feirante em Itapuã, nos faz. Amiga, a mentira nasceu com o homem. E como tudo na vida, ela também tem hierarquia moral, que vai das inocentes brincadeirinhas para rir até apodrecer fedorenta quando vira calúnia e difamação.

Fakes —Por aí minha cara Linda, nós caímos naquela que Paulo Maluf, ex-governador de São Paulo, ao ser apanhado numa mentira ,disparou: ‘Quem disser que não mente, já está mentindo’.

E aí entra outro aspecto considerável. A mentira, antes e agora, sempre foi usada como arma de ataque, especialmente na política. Se a prática é velha, agora potencializada nestes tempos de sociedade em rede, por que tanta dificuldade em responsabilizar os que cometem crimes por essa via?

Ora, até nome novo a mentira já ganhou, agora é fake. Como antes, é responsável quem diz e quem dá guarida. Só falta a lei, para advogados, um mercado pródigo.

Em Feira, a falta de educação começa é nas escolas mesmo

Os alunos da Escola Municipal Ester da Silva Santana, em Feira de Santana, viraram um caso de descaso. O ano letivo começou para todo mundo em fevereiro, mas lá só no dia 29 de março, na semana passada.

Pior ainda para os da Ester. Quando chegaram para a aula, o prédio estava fechado, ainda em reformas. Ficou para quinta próxima. Dia seguinte é a Sexta Santa.

Anteontem, na inauguração do Centro Municipal Integrado de Educação Inclusiva Colbert Martins da Silva, no antigo Feira Tênis Clube, uma mulher que conduzia o cerimonial passou a palavra ao prefeito Colbert Martins Filho para que ele falasse sobre o digníssimo pai, o homenageado, e ele deu um corte que espantou a todos:

— Sou o prefeito da cidade. E o prefeito é sempre o último a falar.

Constrangimento geral.

Zezinho, o único do PTB

José Elias das Virgens Oliveira, o Zezinho, prefeito de Itaparica, dono de bons índices de avaliação positiva, vive um dilema pessoal: ele é o único prefeito baiano filiado ao PTB de Roberto Jefferson, que ano passado lançou Padre Kelmon como candidato a presidente para perturbar Lula.

Aliado de Jerônimo e candidato à reeleição ano que vem, ele admite: vai mudar de partido, ainda não sabe qual.

— Tô avaliando sem pressa.

Diego Castro, nova voz no conservadorismo baiano

Assim que Bolsonaro pisou no Brasil esta semana, o deputado estadual Diego Castro (PL) entrou com um projeto na Assembleia pedindo a concessão da Comenda 2 de Julho, a mais alta honraria da Bahia, para ele.

Claro que não vai passar, mas ele marcou posição. Diego, de apenas 30 anos, obteve quase 34 mil votos, dos quais quase 8 mil em Salvador, o resto espalhado pelo estado, como três mil em Feira de Santana e mil em Juazeiro, não teve apoio de nenhum vereador, muito menos prefeitos, diz que foi na linha do conservadorismo que se elegeu e assim vai continuar. Ele tem uma meta para 2024:

— Queremos eleger 12 prefeitos e 60 vereadores.

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