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Levi Vasconcelos

Por Levi Vasconcelos com colaboração de Marcos Vinicius

ACERVO DA COLUNA
Publicado sábado, 01 de novembro de 2025 às 7:58 h | Autor:

CPI do Crime Organizado vai ter Wagner e Otto. É um bom abacaxi

Confira coluna de Levi Vasconcelos deste sábado, 1º

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Wagner é um dos integrantes da CPI do crime organizado
Wagner é um dos integrantes da CPI do crime organizado -

Ditamos cientistas políticos que os três mais sagrados papéis de Estado são, pela ordem, segurança, saúde e educação. Eis a questão: sem segurança, os outros simplesmente sucumbem.

Bom lembrar a questão, já que, para além da operação no Rio, a mais letal, a sensação generalizada é a de que a cada dia a situação, que já é muito ruim, piora.

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Claro que a direita, que por princípio acha que isso se resolve na bala, tenta politizar a questão. A esquerda entende que é mais embaixo. E é contra a polícia já chegar nos bairros populares atirando, por entender que neles mora muita gente pobre que acaba sendo confundida com os bandidos lá produzidos e infiltrados.

OS CULPADOS – E de quem é a culpa? Dos políticos como um todo, que nunca sentaram para discutir o assunto a sério. Baixar as más estatísticas sempre exige ações complexas e caras para resultados a longo prazo.

Claro que tem os dois ingredientes, bala e educação. A bala para conter a onda que aí está, e a educação para criar novas alternativas para os garotos pobres de hoje.

O Senado acaba de instalar a CPI do Crime Organizado, com a participação dos senadores baianos Jaques Wagner e Otto Alencar. Os dois defendem o mesmo ponto de vista, segurança é um problema de abrangente interesse público. Oxalá consigam sucesso, mas é difícil. Pesquisa da AtlasIntel, realizada no Rio e divulgada ontem, mostra que a maior parte da população (62%) é a favor de mais operações como a de terça-feira.

Depois da tempestade, Irecê está na espera de outra amanhã

Dia 20 de outubro bateu um pé d’água forte, chuvarada que durou o dia inteiro, para a alegria geral em Irecê, região que enfrenta a pior seca dos últimos 40 anos. A alegria durou um dia. Daí em diante, nada de água.

A esperança renasce neste fim de semana. A previsão do tempo indica que vai chover lá neste domingo. Ou melhor, as expectativas são as de que as chamadas chuvas de novembro resolvam.

Diz o deputado Ricardo Rodrigues (PSD), ex-prefeito de Lapão, região de Irecê, que as providências até agora são insuficientes.

E o colega dele, Pedro Tavares (UB),diz que no início da semana moradores de Ibipeba travaram a BA-052 cobrando a adutora de Mirorós, ainda na promessa.

– O abastecimento de água continua sendo o problema principal. Há localidades que precisam de socorro urgente.

Olindina sente falta de banco

Olindina, no nordeste baiano, região de Inhambupe, está sem banco desde o fim de junho, quando o Bradesco, o último que operava lá, fechou as portas.

Os moradores dizem que o resultado é catastrófico. Aposentados que querem sacar benefícios têm que recorrer a uma agência lotérica, com o detalhe: têm que pagar R$ 15 por cada operação. A esperança é o Sicoob, uma cooperativa, que promete chegar lá.

Binho Galinha completa 30 dias preso. Tudo na mesma

O deputado estadual Binho Galinha (PRD) completará, segunda-feira, 30 dias preso e, até agora, a Alba fica na mesma, esperando o que a Justiça vai dizer, para saber como agir.

Punição por falta não cabe, segundo alguns deputados, até porque ele não está ausente porque quer, sim porque não pode ir.

Em meados de outubro, quando o plenário da Alba decidiu em votação secreta, por 34 votos a favor e 18 contra, pela manutenção da prisão, a presidente Ivana Bastos (PSD) disse que “a Alba agiu com responsabilidade”.

Ou seja, antes se dizia que a Alba aguardava ser oficialmente informada. Foi e colocou o caso em plenário. Agora, aguarda-se nova informação.

POLÍTICA COM VATAPÁ

O Rei do Pedaço

Ailton Viana, prefeito de Jaguaripe no início dos anos 80, figura de fino trato, tinha a seu favor dez dos 11 vereadores da Câmara. O único opositor era Raimundo Sampaio, do povoado de Barreira do Jacuruna, leal ao MDB, partido que lutava contra a ditadura militar, que ele endossava, como dizia, ‘com gás total’. E lá um dia Raimundo recebe uma visita de vereadores amigos, de Santo Antônio de Jesus, à frente José Reis Filho, hoje advogado.

– Meu filho, fazer oposição aqui é mais difícil do que em qualquer lugar. – Mas Ailton, o prefeito, até que parece ser um cara legal. Não é isso?

– É, até que ele, como pessoa, é um sujeito bom, simpático, mas aqui a gente enfrenta a ditadura e ele. – Você não disse que ele é um cara legal?

– É, mas é dono de tudo. Olhou o cais de Jaguaripe, mostrou o iate lá.

– Tá vendo aquele iatão alí? É dele. Tá vendo aquela mansão lá no alto? É dele! Uma vistosa morena ia passando, alguém perguntou:

– Também é dele? E Sampainho:

– É uma das...

*Colaborou Marcos Vinicius

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