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Levi Vasconcelos

Por Levi Vasconcelos, com colaboração de Marcos Vinicius

ACERVO DA COLUNA
Publicado sábado, 22 de março de 2025 às 5:00 h | Autor:

Deputado do PP na cautela

Confira a coluna de hoje

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O deputado estadual Antonio Henrique
O deputado estadual Antonio Henrique -

Aliado histórico do deputado federal João Leão, o deputado estadual Antonio Henrique diz estar tranquilo com o início das conversas para uma possível federação do PP, partido dele, com o UB, de ACM Neto.

– Agora é para analisar todos os cenários com muito carinho. Ainda é cedo.

Os outros deputados do partido vão na mesma linha, por enquanto, analisar. Na decisão é que está a questão.

E Andrei vai se ajustando

E como vai o prefeito de Juazeiro, Andrei da Caixa, que ano passado destronou a prefeita Suzana Ramos (PSDB)? Na avaliação de Pedro Alcântara, ex-deputado, vai muito bem.

– Ele pegou uma prefeitura complicada, está arrumando a casa devagar, com bom senso, ouvindo as pessoas.

Andrei tem outro desafio pela frente. Dos 21 vereadores, apenas três foram eleitos com ele.

Carlos Pitta quase no teatro

Cobrado em Feira pela promessa de batizar o teatro do novo Centro de Convenções com o nome de Carlos Pitta, cantor e compositor feirense falecido no início de janeiro, o deputado Robinson Almeida (PT) disse que já formalizou a indicação, mas fez a ressalva:

– Eu indico, mas quem batiza é o governo, embora o secretário Bruno Monteiro (Cultura) tenha achado a ideia muito simpática.

Roma é pré-candidato, mas admite se aliar a Neto

João Roma, presidente do PL na Bahia que em 2020 disputou o governo, também se coloca como pré-candidato para 2026 e avisa: do ponto de vista partidário agora está numa situação bem melhor que a de antes.

– O PL é o maior partido do Brasil, com 20% do tempo de rádio e tevê, o que representa quatro vezes mais do que tive em 2022. Já temos condições de avançar mantendo diálogo com outros partidos. Recentemente tive contato com ACM Neto e conversas com o prefeito Bruno Reis. Buscamos formar um arco de alianças para tirar o PT da Bahia.

Nos bastidores, se diz que o líquido e certo é que ele fica com Neto. Como, adiante se vê.

POLÍTICA COM VATAPÁ

O desconvite

Conta Sebastião Nery em 1950 Histórias do Folclore Político Brasileiro que Juscelino Kubitschek, ex-presidente do Brasil e, na época, após voltar do exílio, convivendo entre alfinetadas e cutucões da ditadura militar, foi passar o Carnaval de 1972 no Hotel Tambaú, em João Pessoa.

O ex-deputado, historiador e amigo José Toffoli o encontrou na piscina esbanjando sorrisos.

– Está feliz, presidente?

– Muito, Toffoli. Sua terra é maravilhosa. Agora mesmo vieram aqui me convidar para ir curtir os bailes do Clube Cabo Verde.

– Então as coisas estão melhorando muito, presidente. O senhor sabe que a ditadura não dá canja.

Dois dias depois voltou, Juscelino estava na beira da piscina, mas desta vez triste, sorumbático.

– Algo errado? O que houve, presidente?

– O pessoal do Clube Cabo Verde veio aqui me desconvidar. O general lá mandou dizer que se eu fosse ele não vai.

– E eu cheguei a pensar que as coisas estavam melhorando. Ou eu fui ingênuo ou burro.

No Dia da Água, nada a festejar nos rios podres ao nosso redor

E já que hoje é o Dia Mundial da Água, pergunta a Fernando Borba, que há mais de 15 anos pilota a Oscip Rio Limpo, organização social que defende a limpeza do Rio Joanes (desagua em Buraquinho, Lauro de Freitas) e adjacências: há algo a celebrar?

– Nada. É triste ver nossos rios podres ou apodrecendo literalmente na merda, com os despejos de esgotos que viraram uma moda nacional.

Borba diz que a sensação é inversa, nada de melhora, só piora. E cita um caso recente em Lauro de Freitas.

– Em Ipitanga a comunidade de Lagoa dos Patos, para se livrar do esgoto, puxou uma canaleta e joga tudo no Rio Sapato. Ora, o Sapato tem apenas 10 km, é um rio pequeno, mas é vivo, é piscoso e está morrendo.

Mesma água –Em 2020 Jair Bolsonaro, sancionou a Lei do Marco Legal do Saneamento, prevendo que até 2033 nada menos que 95% da população brasileira estaria coberta pelo fornecimento de água potável e 90% com cobertura de esgoto.

Claro que ninguém acredita. Borba diz que até daria tempo, se houvesse interesse e boa vontade. Mas a questão esbarra noutro ponto.

– É a falta de interesse generalizada entre os políticos e a indiferença do povo. A água que bebemos hoje é a mesma que os dinossauros bebiam. Mas as pessoas não se dão conta disso.

Como o planeta começou a dar sinais de angústia com agressões de todos os lados, tem-se a sensação de que nos quatro cantos do mundo as preocupações com o meio ambiente crescem. No geral e nos esgotos o preço é alto.

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