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Levi Vasconcelos

Por Levi Vasconcelos, com colaboração de Marcos Vinicius

ACERVO DA COLUNA
Publicado sábado, 15 de março de 2025 às 6:30 h | Autor:

Dias Toffoli, o novo baiano que a Bahia aplaudiu, se diz muito feliz

Confira a coluna de hoje

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O ministro Dias Toffoli
O ministro Dias Toffoli -

Por que o ministro Dias Toffoli mereceu receber ontem o título de Cidadão Baiano em sessão solene na Alba? Com a palavra o deputado Niltinho (PP), autor da homenagem.

– Ele tem relevantes serviços prestados à Bahia, numa delas, é o autor de parecer favorável na ADIN que liberou as vaquejadas.

A sessão ontem que o homenageou foi conjunta, também recebeu a mesma distinção o procurador geral da República, Paulo Gonet, mas no frigir dos ovos Toffoli acabou roubando a cena e ficando como estrela principal.

– Estou acostumado a receber títulos formais, mas este é o que mais me emociona por uma série de razões. Saber que agora sou brasileiro de verdade por ser baiano é algo especial. Foi aqui que tudo começou.

Tudo jOia –Gonet foi na mesma pegada, também se disse muito honrado com o título com a ressalva de que evitou ‘desfiar os nomes dos tantos que dão o luminoso brilho aos filhos dessas terras, até para não ser enfadonho’.

Mas pediu a condescendência dos presentes para citar, pela fé, Santa Dulce dos Pobres, Rui Barbosa, Orlando Gomes, Aliomar Baleeiro e Edvaldo Brito, além do ‘meu querido irmão Augusto Aras’.

A deputada Ivana Bastos (PSD), presidente da Alba, fez a honra da Casa, dizendo do prazer e da alegria de ter os dois como baianos. Seja como for, a sessão especial teve um toque diferenciado, com direito a bom humor. Alguém recomendava aconselhar os dois a terem cuidado com os novos conterrâneos.

E Franklin faz hoje 82 anos

Franklin Maxado, ícone do cordel brasileiro, também xilógrafo, poeta e jornalista, honra e glória da cultura de Feira de Santana, completa hoje 82 anos, em plena atividade.

Ele prepara o lançamento de ‘Com Roque na mão e uma ideia na cabeça Glauber fez os filmes’, a ser lançado 7 de maio, mas terá um grande momento em 30 de junho, quando o Museu Regional Casa do Sertão, que ele fundou junto com a UEFS, completa 47 anos.

O 3º mandato na Assalba

Rafael Brito, que a todos cumprimenta com um solene “Oh, Glória!”, mas é do candomblé, se reelegeu ontem pela terceira vez como presidente da Associação dos Servidores da Assembleia da Bahia (Assalba).

Ao saber da notícia, o deputado Vítor Bonfim chamou Rafa no canto e alertou:

– Cuidado com Hilton Coelho (PSOL).

Hilton foi o autor da denúncia que impediu o 3º mandato de Adolfo Menezes na Alba.

Questão de tinta na caneta

No entorno dos que foram prestigiar a homenagem a Dias Toffoli e Paulo Gonet, um grupo, entre eles os advogados Vivaldo Amaral e Jorge Rubines, estava numa roda quando alguém exibiu uma caneta com o distintivo da Alba e a ressalva: ‘Olha só, essa caneta foi Adolfo Menezes quem me deu’.

E Rubines:

–E ainda tem tinta?

Gargalhada. A tal caneta tem tinta, mas começou a falhar.

O desafio de Lula diante do festival oficial de emendas

Presente ontem na homenagem a Dias Toffoli, o senador Jaques Wagner (PT) conversou com jornalistas. A primeira pergunta é assunto do dia: dá para Lula virar o jogo?

– Claro que sim. Ele já passou por situação similar. Em 2005 estava com a popularidade lá embaixo por causa do escândalo do Mensalão. Em 2006 se reelegeu.

A situação é diferente, a começar pela própria configuração da relação com o Congresso Nacional, hoje com o festival oficial de emendas, o que antes não tinha.

– As emendas consomem um volume muito alto. É dinheiro pulverizado e isso não é bom. É o novo normal, não é o que eu e nem Lula gostaríamos.

Esse ‘novo normal’ é que é o xis da questão. Antes, os deputados se alinhavam ao governo para o que desse e viesse. Agora, a aliança, como pregam alguns, é só para a governança, nas eleições cada um se sente livre. Com a febre das emendas, eles ficam independentes do governo. O desafio de Lula é sobreviver a isso.

POLÍTICA COM VATAPÁ

Homenagem oculta

O belo painel de Carlos Bastos, concluído em 1993, que ilustra o painel do plenário da Assembleia Legislativa da Bahia e tem a galeota Gratidão do Povo, que puxa a procissão de Bom Jesus dos Navegantes no dia 1º de janeiro, uma tradição da cultura de Salvador a partir da Boa Viagem, até hoje gera tititi aos que contemplam.

É que os mais de 60 personagens na galeota e nos dois barquinhos que a acompanham foram escolhidos a dedo por ACM, o governador da época, sem dar canja aos inimigos. Lá ele ao lado de Antonio Imbassahy, então presidente da Alba, D. Arlete, a esposa dele, Jorge Amado e outras personalidades da época, mas deixando de fora inimigos, como o economista Rômulo Almeida. Ontem na Alba, na homenagem ao ministro Dias Toffoli, o advogado Vivaldo Amaral lembra que numa roda de amigos lá um dia um perguntou:

– Waldir Pires tá aí?

Outro respondeu:

– Tá.

– Onde, eu quero ver.

– Ah, meu amigo você não vai conseguir. Ele está lá do outro lado do barco.

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