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Levi Vasconcelos

Por Levi Vasconcelos

ACERVO DA COLUNA
Publicado domingo, 27 de junho de 2021 às 6:00 h | Autor:

Enfim, a ZPE de Ilhéus vai andar. E a Bahia dá novo salto adiante

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Otávio Pimentel: 'Estamos vendo uma nova Bahia' | Foto: Arquivo Pessoal
Otávio Pimentel: 'Estamos vendo uma nova Bahia' | Foto: Arquivo Pessoal -

Otávio Pimentel, ex-prefeito de Lauro de Freitas e presidente da Zona de Processamento e Exportação (ZPE) de Ilhéus, solta foguetes com ressalva, toda a Bahia deveria estar festejando. Motivo da alegria: o projeto nascido em 28 de junho de 1989 com o DNA de José Sarney enfim vai acontecer com o novo Marco Legal das ZPEs, agora sacramentado.

Foguete é coisa pouca, segundo Otávio. A coisa é mais para bomba da boa. O Marco era alvo de intensa disputa de bastidores, com a poderosa Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e o time da Zona Franca de Manaus brigando contra uma questão chave: liberar em 100% o mercado para a produção das ZPEs. Perderam.

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Softwares - Otávio cita que a ação do ministro Paulo Guedes (Economia) foi tão decisiva quanto significativa:

- Isso é uma vitória do Brasil. Está nascendo uma nova Bahia. A ZPE de Ilhéus fica a 6 km do Porto Sul. E tanto a ZPE pode ter áreas descontínuas como a área alfandegada é apenas o prédio da alfândega.

Otávio ressalva que a causa tem o DNA de Helson Braga, secretário do Conselho de ZPEs do Governo Sarney, hoje presidente da Associação Brasileira de ZPEs. ‘Ele lutou mais de 20 anos e nunca esmoreceu’.

E cita que uma das grandes portas abertas na ZPE de Ilhéus será a indústria de softwares, onde será possível qualquer empresa comprar equipamentos novos ou usados fora do Brasil sem pagar impostos.

A nova cidade está nascendo

Otávio Pimentel destaca que Ilhéus vai receber um profundo impacto com o novo Marco das ZPEs. Conforme a nova lei, na área pode ter tudo, condomínios residenciais, áreas comerciais, indústrias e empresas de diversos matizes. Ele diz que o start será dado no máximo ano que vem.

A ZPE de Ilhéus tem hoje uma área de 1,2 bilhão de metros quadrados, mas ela pode ser ampliada num raio de 30 km. Enfim, nasce uma nova Bahia nas terras de Gabriela.

Ana Sheila, um gol contra em plena pandemia agita Conquista

Ana Sheila (DEM), prefeita de Vitória da Conquista, fez o grande gol do São João, mas contra. Mandou derrubar em torno de 300 barracos numa área do município em que seria construído o Centro de Zoonoses, no bairro de Universidade

Cenas tristes. Pessoas nas ruas chorando, galinhas mortas, hortas destruídas, tudo jogado no chão, em plena pandemia, sem ordem judicial e com tais ações proibidas nestes tempos por lei federal.

Pior para Sheila é que isso aconteceu na noite da véspera do São João. Nas redes, bomba o vídeo dela se divertindo com o forró, com frases dizendo que o povo estava lá sendo atacado por tratores enquanto ela brincava.

A revolta em Conquista é quase unânime. Nem os aliados estão engolindo. Pela forma e pelas circunstâncias, algo que marca a administração dela, herdeira de Herzem Gusmão, que morreu de Covid.

Bons ventos que sopram com sabor de chocolate

E os bons ventos que sopram na região do cacau têm sabor de chocolate, segundo Marcus Lessa, o organizador do Festival Internacional do Chocolate.

É que a marca baiana Terra da Felicidade, impulsionada pela ChOr, ganhou o Prêmio Gourmet Bronze AVPA 2021, organização sediada em Paris.

- A notícia é muito boa para todo o Brasil. Recebemos congratulações de gente do Pará, do Espírito Santo. Teve uma cidadã que ficou tão contente que parecia ter sido ela a vencedora.

Ilhéus e cercanias têm hoje cinco fábricas de chocolate e outras 70 artesanais. Lessa revela um detalhe curioso: o brasileiro consome em média 2,5 kg de chocolate por ano. Em São Paulo a média é 5 kg. No resto do país, 1,5. Ou seja, os mais ricos compram mais.

POLÍTICA COM VATAPÁ

A manga

Anos 70. José Lourenço, português de oratória bombástica, líder do governador ACM na Assembleia. Élquisson Soares, o líder do velho MDB, a oposição, ‘oratória metralhatória’. Os dois brigaram tanto em plenário que acabaram inimigos.

Dailton Mascarenhas, jornalista e amigo de ambos, resolveu colocá-los para fumar o cachimbo da paz. Organizou um almoço em sua casa na Ribeira, ambos aceitaram. Ia tudo bem. Na mesa, nem um pio. Só o anfitrião falava. Fim de almoço, hora da sobremesa, uma manga madura cai do pé, no fundo do quintal, Élquisson levantou, pegou a fruta, lavou e com as mãos mesmo descascou e começou a chupar. Lourenço olhou, olhou, desdenhou:

- Dailton, eu não sei como é que você convida para sua casa gente tão mal educada! O sujeito não tem modos nem para comer uma fruta!

Élquisson, com a boca melada, disparou:

- Dailton, eu não sei como é que você convida para sua casa um corrupto!

Apenas meia dúzia de pratos e copos quebrados.

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