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Levi Vasconcelos

Por Levi Vasconcelos

ACERVO DA COLUNA
Publicado domingo, 28 de julho de 2024 às 6:00 h • Atualizada em 28/07/2024 às 7:32 | Autor:

Geração Z, total conexão digital, mas no jogo partidário, nem tanto

Confira a coluna de Levi Vasconcelos deste domingo

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Imagem ilustrativa da imagem Geração Z, total conexão digital, mas no jogo partidário, nem tanto

Sabe o que é Geração Z? É aquela que nasceu entre 1995 até 2010, que já cresceu convivendo na era tecnológica e usa as redes sociais para tudo, e também como instrumento político de voz ativa, movimento conhecido como “ativismo da hashtag”, que agrega pessoas de todas as partes do mundo, às vezes, na banda podre, confundindo liberdade de expressão com o direito de xingar.,

O TSE traz à tona dados mostrando que essa geração vive entranhada nas redes, mas está distante da conexão partidária, o que antes era visível. 2024 apresentou o menor número da história de jovens entre 16 e 24 anos filiados a partidos, apenas 180 mil. Em 2014, por exemplo, foram 415 mil.

O xís da questão —Nivaldo Millet, 26 anos, coordenador de Políticas para a Juventude do Governo do Estado, começou no movimento estudantil, e está filiado ao PT há 9 anos. Ele diz que o governo quer mudar essa realidade.

— Espaços políticos partidários não foram pensados para jovens ocupar, mas queremos mudar isso. E agora em agosto nós vamos lançar um movimento que dialoga sobre isso, o Soujuvs.

Tiffany Conceição, 25 anos, começou no movimento estudantil, filiada ao PT há 7 anos, faz parte da Secretaria LGBT do PT nacional e é coordenadora de políticas LGBTs, diz que entrou na política partidária porque queria entender e aprender.

— Eu queria entender como as esferas da disputa política funcionavam. E quem convive nos ambientes de partidos vê logo que esses espaços não foram pensados para jovens.

Lucas Moreno, 29 anos, começou no antigo DEM, hoje o União Brasil, com 13 anos de filiação partidária, sendo 2 anos como presidente nacional da juventude e 4 anos como presidente da juventude estadual, sintetiza.

— O problema não está nos jovens que não ingressam nos partidos, mas sim nos partidos que não atraem os jovens.

Bento Cavalcante, membro do UNIJr-BA, Federação das Empresas Juniores da Bahia e estudante de jornalismo da UNIFACS, diz:

— A nossa geração cresceu ouvindo dos mais velhos que político era coisa de ladrão, vendo escândalos como o Mensalão, a Lava Jato e delações de políticos envolvidos em lavagem dinheiro. Isso fez os jovens perderem o interesse.

Será por isso que em 2018 o bolsonarismo ganhou força?

Alexandre Moreira, 25 anos, a cinco filiado ao PL diz que em 2018, o bolsonarismo deu voz a todos os tipo de públicos, de idades diferenciadas, inclusive jovens cristãos, um público que não era explorado, se engajou.

— Há o interesse do jovem na política, mas ainda há a dificuldade de entrar em um partido. A política partidária é diferente da política da militância.

Colaborou: Marcos Vinicius

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