Geraldinho larga bem de apoio e aparato, mas no mais nem tanto
Confira a coluna de Levi Vasconcelos
Geraldo Júnior está oficialmente carimbado como o cara (e a cara) com que o governo baiano vai tentar quebrar um estigma, governar a capital baiana, algo que nunca conseguiu (assim como Feira de Santana, a segunda maior cidade do estado).
Na convenção governista domingo, com Geraldinho na estampa, apoio top não faltou, com Jerônimo, Jaques Wagner, Rui Costa e Otto Alencar na linha de frente. E também um aparato para forjar um clima festivo do momento.
A tática da banda governista também mudou. Antes, a estratégia era pulverizar no primeiro turno para somar adiante. Agora, estão todos os da base aliada no mesmo barco.
Erros e acertos —Eis a questão: vai colar? Claro que em campanha todos dizem que vão ganhar, mas eles sabem que a tarefa não é fácil. Bruno Reis (UB) é prefeito bem avaliado. E vem a pergunta: ganhar o quê? Preferencialmente a Prefeitura, mas se não der, o máximo possível, em vereadores, por exemplo.
Em 2008, a primeira eleição municipal com o PT no poder, foram cinco candidatos, os governistas João Henrique, o prefeito, que se reelegeu, Walter Pinheiro e Antonio Imbassahy.
Perdeu, já que em 2012 o próprio João Henrique apoiou ACM Neto, contra Nelson Pelegrino, do PT, Mário Kertész (MDB) e Márcio Marinho (PRB) na banda governista. Em 2016 Neto se reelegeu fácil contra Alice Portugal (PCdoB) e Sargento Isidório,e em 2020 inventaram a Major Denice, que não deu certo. E em 2024, a história vai se repetir?
Colaborou: Marcos Vinicius
Rebeca, segundo Samuel Jr, vai levar a mordida do ‘leão’
Ao festejar a conquista do ouro olímpico pela brasileira Rebeca Andrade, ontem na ginástica de solo, o deputado estadual baiano Samuel Júnior (Republicanos), que é fã de muitas das modalidades esportivas que rolam nas Olimpíadas, aproveitou o ensejo para alfinetar o governo.
— Mesmo com o governo federal fazendo pouco caso e ainda ficando com 27,5% dos prêmios dos atletas, o Brasil está mandando bem em Paris.
Rebeca conquistou uma medalha de ouro, duas de prata e uma de bronze, o que totaliza uma premiação de R$ 826 mil e o dinheiro também é alvo da Receita Federal, o que, segundo Samuel, é um equívoco oficial.
— Nossos atletas deveriam receber incentivos.
Samuel, que também é evangélico, promete entrar na luta para fazer o Brasil encarar os esportes olímpicos com novo olhar.
Rio Real tem seu ficha suja
A lista entregue pelo TCM ao TRE ontem com os nomes dos que estão enroscados em problemas com contas inclui Orlando Brito, ou Orlando do Banco (PSD), ex-prefeito de Rio Real, o que bastou para gerar foguetório na cidade.
Ele quer enfrentar nas urnas deste ano Nino de Zé Bonfim (PP), que é apoiado pelo prefeito Carroça (PP). Orlando sempre foi citado pelas complicações, mas também sempre negou.
Centenário de Batatinha, esquecido mas nem tanto
Se vivo fosse, Oscar da Penha, o Batatinha (falecido em 3 de janeiro de 1997), teria completado 100 anos domingo. A data foi lembrada pela mídia, local e nacional, mas esquecida pelo governo do estado, Prefeitura de Salvador e o Ministério da Cultura, que é pilotado pela baiana Margareth Menezes.
O fato foi lembrado ontem na Assembleia, onde está marcada para o dia 29 (não antes por falta de agenda) uma sessão especial para celebrar o grande compositor baiano.
A deputada Fabíola Mansur (PSB), promete fazer algo nunca visto por lá:
— Vamos fazer uma roda de samba no plenário. O Batatinha é honra da Bahia.