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Levi Vasconcelos

Por Levi Vasconcelos

ACERVO DA COLUNA
Publicado Tuesday, 09 de July de 2024 às 0:00 h | Autor:

Javier Milei agora é imorrível, imbrochável e incomível

Confira a coluna de Levi Vasconcelos

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Imagem ilustrativa da imagem Javier Milei agora é imorrível, imbrochável e incomível
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A extrema direita no Brasil, que segundo os estudiosos ganhou gás no planeta com as redes sociais, aqui entre nós representada pelos bolsonaristas, botou três foguetes no gatilho para disparar no fim de semana. Dois espoucaram no ar, um foi recolhido.

1 — A desastrada participação de Joe Biden, presidente dos EUA, candidato à reeleição contra Donald Trump, a quem ele derrotou em 2020, botou gás na possibilidade do amigo Trump voltar.

2 — A visita do presidente da Argentina, Javier Milei, ao Fórum Conservador em Camboriú, Santana Catarina, dizendo que ‘Bolsonaro é um perseguido’, mostrou que na América do Sul eles não estão sós.

3 — A extrema direita na França chegou às urnas domingo como favorita. E fechou o dia derrotada com o triunfo da esquerda. Fogos recolhidos.

Nova facada —O que anima os bolsonaristas é a expectativa de ver a direita ganhar espaço no mundo agora e ver isso se refletir no Brasil em 2026, preferencialmente com Bolsonaro à frente, se não der, pode ser um Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo.

E a extrema direita tem chance de voltar? A pergunta aí, que suscitou o texto, vem de Iran Pinheiro, morador da Pituba.

Se tem, só com um fato novo. Convém lembrar que em 2020 Bolsonaro liderava as pesquisas com 21% quando recebeu a famosa facada. Ficou nos 30, dias antes das eleições, ganhou as atenções de todas as mídias, 24 horas por dia, sem abrir a boca, por motivo justo. Teremos uma nova facada?

Colaborou: Marcos Vinicius

Apesar das rusgas presidenciais fica o lado bom com los hermanos

Dizem que nossas diferenças com os argentinos se limitam ao futebol. Fora disso, eles são los hermanos. E quem atesta isso é o empresário baiano Marcos Loyola, que todos os anos, entre outubro e novembro – outono –, quando a temperatura lá não é nem frio de lascar e nem calor idem, vai passear por lá..

Ele diz não crer que o tensionamento nas relações entre Brasil e Argentina por conta das futricas de Javier Milei e Lula seja capaz de estremecer as relações com los hermanitos.

— Lá a preocupação é maior do que cá. A Argentina é o quarto maior comprador do Brasil, mas o Brasil é o maior comprador da Argentina. Numa briga, os dois perdem, mas eles mais.

Milei, que veio domingo ao Brasil para o Congresso Conservador, recebeu de Bolsonaro a medalha Imorrível, Imbrochável e Incomível. Virou gozação lá e cá.

Lourivânia, a seca em pauta

Após participar da Conferência das Partes sobre Mudanças Climáticas (COP28), no ano passado em Dubai, Emirados Árabes, a jornalista e pesquisadora Lourivânia Soares, também professora da UFSB, tem nova empreitada internacional.

Ela embarca hoje para Nova Iorque, onde participa do Fórum de Alto Nível Político para o desenvolvimento sustentável da ONU. Ela, que é de Pintadas, sabe tudo de seca.

A volta das jubarte, uma alegria com novos inimigos

Milton Marcondes, o coordenador de pesquisa do Projeto Baleia Jubarte, que luta pela preservação da espécie desde 1988, diz que as baleias deixaram de ser caçadas em 1966, a última caça no Brasil foi em 1967 e a última caça pirata internacional foi em 1974, o que fez com a população dos mamíferos marinhos esteja hoje em 27 mil indivíduos, algo próximo do que era antes, mas elas ganharam novos inimigos.

— A jubarte já está fora das espécies ameaçadas de extinção, mas ganhou novos inimigos, como o atropelamento por navios e o embaraço nas redes de pesca.

As jubartes começaram o período anual de acasalamento agora. Que sejam bem-vindas.

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eleições na França Extrema direita mudanças climáticas política internacional preservação de baleias Relações Brasil-Argentina

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