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Levi Vasconcelos

Por Levi Vasconcelos | foto: Levi Vasconcelos | Ag. A TARDE

ACERVO DA COLUNA
Publicado domingo, 02 de dezembro de 2018 às 13:36 h | Autor:

João Emílio, a luta pela reparação de uma das malvadezas de ACM

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João Emílio: "Eu quero é que paguem o que me devem"
João Emílio: "Eu quero é que paguem o que me devem" -

Com 77 anos e dois mandatos de deputado estadual (de 1980 a 1987), o médico João Emílio de Oliveira Souza, João Emílio para os mais chegados, é presença sempre constante na Assembleia, não no ple nário, sempre nos corredores e alguns gabinetes.

Matando as saudades?

- Eu venho aqui é atrás do meu dinheiro. Tenho direito, a justiça reconhece, não me pagam e eu não abro mão.

O dinheiro que João Emílio corre atrás tem uma genética interessante. Em 1982, candidato à reeleição, recebeu o aviso de ACM: não poderia ter mais votos que Luís Eduardo Magalhães, também candidato, apoiado por adversário dele, Emílio.

Dinheirama - Teve quase 10 mil votos, Luís Eduardo pouco além de 8 mil, 1.600 a mais. Caiu em desgraça.

Mesmo reeleito, ACM articulou para ele não tomar posse. E não tomou, o que só veio acontecer dois anos e meio depois, efetivando-se em 1984, quando Augusto Mathias renunciou para tornar-se conselheiro.

João Emílio ganhou em todas as instâncias da Justiça, provando que tinha sido eleito. O processo terminou no STJ, após passar pelo TSE, em 1989. João Emílio tem direito aos salários equivalentes ao período, 30 meses, mais indenização por danos morais.

Um deputado ganha hoje R$ 25.322,25, vezes 30 só aí dá R$ 750 mil. Mais a indenização....

- Se não me pagarem terei sido roubado duas vezes.

Mirela diz que Lauro é depois

Sempre citada como prefeiturável top na disputa pela Prefeitura de Lauro de Freitas em 2020, a deputada Mirela Macedo (PSD), que em 2016 foi candidata a vice da prefeita Moema Gramacho (PT) e renunciou para assumir a Assembleia, diz que não corre atrás disso:

- Estou observando. Não tomei nenhum posicionamento. Vou conversar com todos, inclusive com Moema. Se você me perguntar se tenho vontade, nem tanto.

O ‘Alexonaro’ rubro-negro

Nas redes de zap de torcedores do Vitória deflagraram a campanha Alexonaro, um ataque diariamente turbinado para o empresário Alexi Portela, ex-presidente do clube, voltar ao comando.

Dizem nas redes que com Alexi o Vitória caiu, mas levantou. E com Ricardo David, caiu e pode cair mais, até para a terceirona.

Alexi diz que no momento prefere cuidar dos negócios. Mas dá os seus pitacos: ‘A insatisfação é compreensível’.

Concorrência no 5º da OAB

Deve ficar para o início de 2019, já com o novo presidente, Fabrício Castro, empossado, a votação para a escolha da lista sêxtupla que vai definir o novo desembargador na cota do 5º Constitucional a que a instituição tem direito.

Detalhe, observam os advogados: em 2015, quando deu Raimundo Cafezeiro, que acabou em terceiro, mas levou, tinham apenas quatro candidatos, a lista teve que ser complementada. Agora são 20.

Alban diz que extinção do Mdic é ruim para indústria

Ricardo Alban, presidente da Federação das Indústrias da Bahia (Fieb), diz ter uma compreensão clara da vitória de Bolsonaro:

- O povo disse não a tudo que está aí.

E ele pessoalmente está gostando:

- A anunciada fusão do Ministério da Indústria e Comércio com o da Economia não me parece boa.

Para nós, seria uma perda de identidade. Isso é bom ou ruim? É claro que é uma coisa que nos preocupa. Por que o turismo tem e a indústria não?

Alban, que já pilota o Cimatec da Av. Orlando Gomes, um centro de excelência na América Latina, e a implantação do Cimatec Industrial, em Camaçari, investimento de R$ 80 milhões,

diz que o que se quer é que tudo dê certo.

POLÍTICA COM VATAPÁ

Endereço incerto

Orlando Dantas, médico do bom e do bem, amigo de todas as horas, humano, solidário e prestativo, elegeu-se prefeito de Catu no início dos anos 90 e no mandato deparou-se com o seu grande inimigo, ele próprio, com uma irrefreável compulsão pelo álcool. Tomava todas, quase sempre todos os dias, entre amigos.

Contam lá que certa feita recebeu um grupo de amigos de Salvador, deu no previsto, farra plena. Fim de festa, ele completamente ébrio, um amigo se prontificou a levá-lo em casa.

Na rua, o amigo que dirigia o carro, parou e perguntou a um menino:

- Ô meu filho, onde é que fica a casa do Dr. Orlando Dantas?

O menino olhou o carro, exclamou:

- Mas esse aí é Dr. Orlando!

- Orlando levantou um pouco a cabeça, com a voz arrastada, falou:

- Eu sei que sou Dr. Orlando. Só não sei onde é minha casa...

O bom Orlando nos deixou em novembro de 2016.

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