Lula cá, joga a ideia no ar, quer nacionalizar o reino da cabocla
Confira coluna de Levi Vasconcelos desta quarta
Marcos Vinicius, o nosso colaborador aqui nesta coluna, inaugurou o seu tempo de truculências da segurança presidencial (de todos). Quando Lula se preparava para embarcar de partida, na Av. Piabanha, no Santo Antônio Além do Carmo, ao se aproximar ele foi empurrado e espremido numa grade.
Mas no caso do nosso Marquinhos aí teve um diferencial. Quem foi em socorro dele foi o próprio Lula, que o tirou das garras ferinas, abraçou, perguntou se estava tudo bem e respondeu a pergunta da vítima light, mas exclusiva. No meio da fanfarra estava o jovem Lucas Silva, 19 anos, estudante da rede pública presente no desfile. Pergunta a ele (noutro momento, claro): você conhece o hino do 2 de Julho?
— Não, mas posso pesquisar no Google.
nacionalização —O caso foi exposto a Lula com a pergunta: o que fazer para mudar essa realidade?
— Eu já falei com o companheiro Jerônimo que nós devemos, através do MEC e do Congresso Nacional, transformar o 2 de Julho numa festa nacional. Reconhecer que foi o povo da Bahia que expulsou definitivamente os portugueses. E com muitas mulheres heroínas, como Maria Quitéria e Maria Felipa.
Mas como fazer isto se o 7 de Setembro já é a data nacional?
— Fazendo de uma forma sem desmerecer o 7 de Setembro. Como outras histórias, a exemplo da Confederação do Equador em Pernambuco, a Balaiada no Pará, ou seja, a luta que o povo faz e não é contada, nós vamos contar.
Colaborou: Marcos Vinicius