Lula reage nas pesquisas, com ajuda de Trump. Na ONU, ganhou
Confira a coluna de Levi Vasconcelos desta quarta-feira, 24

Dizem em Brasília que Lula e Bolsonaro se retroalimentam. Ou seja,um vitamina o outro. E não é que parece mesmo?
Lula vinha em baixa nas pesquisas, atrás nas intenções de voto,disparado na rejeição. Aí entrou em cena o tarifaço de Trump, pretensamente para ajudar Bolsonaro a livrar-se de uma condenação, que acabou virando um tiro no pé.
Lula assumiu o discurso da defesa da soberania nacional e nas últimas pesquisas dá visíveis sinais de recuperação nas duas pontas, na intenção e na rejeição.
Na ONU, ele deu ênfase na tese. E no rápido encontro com Trump, o presidente dos EUA disse que ‘rolou uma química’. E marcaram para se encontrar semana que vem.
EDUARDO – Para os filhos de Bolsonaro não poderia ser pior. Eduardo Bolsonaro, o deputado que se auto-exilou nos EUA e agora diz que só volta com anistia, antes avisava em tom ameaçador que Trump tem bombas atômicas nas mãos, disse que ontem ‘o líder usou uma estratégia’. Baixou o tom.
Será que ele acha que alguém vai achar que Trump esconde a bomba atômica com as mãos nas costas?
O fato objetivo é que os adversários de Lula não gostaram, mas tiveram que engolir. Justo num momento em que o projeto da anistia está virando dosimetria e Hugo Motta (Republicanos-PB), presidente da Câmara, vem sendo atacado por companheiros de partido, até por recusar que Eduardo, dos EUA, seja o líder da oposição cá. Lula só tem a agradecer.
Na cadeia do vinho o que mais falta é hotel. A atração só cresce
A reunião conjunta das Comissões de Infraestrutura, Desenvolvimento Econômico e Turismo, e Agricultura, realizada ontem na Alba, revelou um detalhe curioso: entre os problemas do setor, está a falta de leitos de hoteis para suprir o público, cerca de 30 mil pessoas por ano.
Lá estavam, além dos presidentes das duas comissões, Eduardo Sales (PP) e Manuel Rocha (UB), as prefeitas de Morro do Chapéu, Juliana Araújo (PDT), e de Mucugê, Ana Medrado (PSB), mais o secretário de Turismo, Maurício Bacelar,e empresários do vinho.
Jairo Vaz, da Vinícola Vaz, em Morro do Chapéu, sintetizou o cenário: – São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro estão crescendo nesse segmento e a Bahia tem apresentado resultados surpreendentes, mas ainda não dispõe de rede hoteleira suficiente para atender a grande demanda.
Furdunço em Maiquinique
Maiquinique, pequeno município da região de Itapetinga, com pouco mais de oito mil habitantes,viveu um dia de agito ontem.
A juíza Giselle de Fátima Cunha Guimarães Ribeiro cassou os mandatos da prefeita Valéria Silveira (PV) e do vice Kayke Jardim(PSD), a partir de uma ação movida pelo adversário, Chico Batoré (SD).
Valéria é reeleita, recorreu e fica no cargo até a decisão da instância superior, mas o rebu está instalado.
Moisés, o artista que põe na tela a beleza da natureza
No tempo em que não existia fotografia os reis perenizaram suas estampas em pinturas de artistas competentes. É nessa linha que Moisés Miranda Magalhães, agora não mais com reis, mas com paisagens que imperam pela beleza, faz a sua arte acontecer.
É ele quem inspira e dá vida à exposição Alma da Terra, que adorna o salão de entrada da Assembleia esta semana, com 20 telas sempre tendo como inspiração a natureza.
Formado em Belas Artes pela UFBA, Moisés foi professor até 2020, quando a pandemia chegou. Foi então que decidiu se dedicar inteiramente às artes. Ele tem um ateliê na Pituba.
A pintura mudou meu estilo de vida. É um caminho para me reconectar com a natureza e superar a depressão por meio dessa relação.
REGISTROS
Rio Limpo, a pedida 1
Fernando Borba, presidente da Oscip Rio Limpo, encaminhou ofício a Adolpho Loyola, secretário das Relações Institucionais do Estado, pedindo audiência. Ele quer encaminhar as propostas elaboradas por ambientalistas e secretários da Bacia do Rio Joanes, propondo a revitalização.
Rio Limpo, a pedida 2
A Oscip Rio Limpo luta para arejar o Rio Joanes, que passa em Candeias, Camaçari e Lauro de Freitas. Diz Borba que em 1999 foi criada a Área de Proteção Ambiental da Bacia do Rio Joanes-Ipitanga, mas de lá para cá, embora o conjunto tenha cinco barragens,a poluição por dejetos urbanos, industriais e hospitalares só cresce.
Além da ponte 1
O Ministério Público Federal (MPF) vai acompanhar de perto o impacto da ponte Salvador-Itaparicanos povos tradicionais, terreiros de candomblé e comunidades pesqueiras. A portaria do TAC é assinada pelo Procurador da República Ramiro Rockenbach de Almeida.
Além da ponte 2
Para o MPF, o atendimento a essas comunidades é direito fundamental reconhecido internacionalmente.
*Colaborou Marcus Vinicius
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