Manno Góes ganha de Netinho na briga por juntar ‘Milla’ e Bolsonaro
Confira a coluna de Levi Vasconcelos
Lembra daquele arerê entre o cantor Netinho e o compositor Manno Góes, um dos fundadores do Jammil e Uma Noites, porque num ato pró-Bolsonaro, em São Paulo, em março de 2021, Netinho cantou a música Milla, e Manno, o autor, não gostou?
O pau quebrou forte. Manno foi as redes e disparou:
‘Netinho ontem cantou Milla no ato em que pessoas brancas, na Paulista, gritavam eu autorizo, para Bolsonaro. Autorizam o quê? Golpe militar? Portanto, eu NÃO AUTORIZO esse débil mental de cantar minha música. Já entrei na Justiça e retirarei todos os vídeos que tiverem isso’.
E entrou na Justiça mesmo. Acionou o advogado Rodrigo Moraes, especialista em direitos autorais e, quarta última, o juiz Maurício Albagli Oliveira, da 6ª Vara dos Juizados Especiais, condenou Netinho a pagar R$ 10 mil de indenização a Manno.
uso indevido –No dia do ato Netinho subiu ao palco e disse que antes de cantar ‘queria pedir a todo aquele que autoriza o presidente Bolsonaro e que dá carta branca a Jair Bolsonaro, que levante as duas mãos por favor’.E começou a cantar Milla, que diz: ‘Ô Milla, mil e uma noites de amor com você, na praia, num barco, num farol apagado, num moinho abandonado, em Mar Grande alto astral’.
E logo a seguir começou a gritar ‘Eu autorizo! Eu autorizo! Eu autorizo’. Manno entendeu que Netinho estava fazendo uso indevido de uma obra de autoria dele, já que Milla, narrando uma história de amor em Mar Grande, na ilha de Itaparica, estava sendo usada para detonar o estado democrático.
Colaborou: Marcos Vinicius
TCE encerra o ano sem dar o parecer sobre acordo da ponte
O Tribunal de Contas do Estado (TCE) realizou a última sessão do ano e não pautou o acordo entre o governo baiano e o consórcio chinês da ponte Salvador-Itaparica. Agora, a corte entra em recesso e só voltará aos trabalhos em fevereiro. Não houve explicação oficial. Jerônimo diz que o TCE não vai alterar o acordo, apenas olhar se a documentação está certa. Eis a questão: faltou alguma coisa.
Tal acordo com a anuência de um tribunal de contas é inédito. Pelo que está posto na proposta, o preço da ponte, que era de R$ 7,5 bilhões, vai para
R$ 9,2 bilhões, com o governo devolvendo R$ 40 milhões que os chineses já haviam gasto.
Um deputado governista diz que isso pouco influi.
– Os pilares da ponte vão começar no meio do ano como previsto. Até porque a ponte está andando. Na construção, já tem até acidente fatal.
No caso da BYD, a Bahia sente falta de mão de obra
O deputado Bobô subiu à tribuna da Assembleia esta semana para dizer que o governo deve dar mais atenção para outros pontos do estado, e não apenas Salvador e Região Metropolitana.
– É muito importante que a BYD venha para Camaçari, mas é necessário um estado mais solidário na distribuição das riquezas.
Pode ser, mas Jerônimo está preocupado no momento é com a própria BYD.
– Todos os currículos selecionados pela BYD passam pela minha mesa e dá para notar que no nosso estado falta muita mão de obra qualificada, por isso vou recorrer à Fieb, ao Senai Cimatec. Em janeiro, a BYD vai chamar 2 mil, em março 3 mil e em agosto mais 5 mil. Em 2026 serão mais 10 mil.
Uma Comenda para Caiado
A ideia de contemplar Ronaldo Caiado (UB), governador de Goiás e já declarado candidato preferencial de ACM Neto em 2026, foi do deputado Sandro Régis (UB), que é o mais netista entre os 63 da Alba. Mas ele tem outra justificativa.
– Caiado tem uma forte ligação com o agronegócio. Por ele defender nossa classe e ter um protagonismo no Brasil, merece a honraria.
Como virou moda dizer, ele construiu uma narrativa.