Marcone quer dar o start para a SAF do Vitória já em dezembro
Confira a coluna deste domingo, 10

Nos últimos tempos nas competições nacionais a dupla Ba-Vi tem participações distintas. É o Bahia sempre nas posições de cima, e o Vitória na de baixo, sempre no cai ou não cai, e às vezes cai. Marcone Amaral (PSD), deputado estadual e ex-zagueiro do Vitória, diz que vai virar esse jogo.
Marcone saiu do Vitória e foi jogar no Catar, país árabe, lá ficou 10 anos, ganhou moral, tem o título de Cidadão Cataense e o direito de casar com até três mulheres. Ele brinca: ‘Uma já é um desafio, imagine três’. É aí que ele tenta guinchar o Vitória.
Dia 28 de dezembro ele tem encontro agendado com dirigentes do Catar Sports e do QSI, com o Vitória na pauta.
PSG e cia –Não é pouca coisa. O grupo é dono do Paris Saint-German, o PSG, da França. E Marcone bota fé que vai dar.
– Eu já tenho minhas agendas com eles, mas agora eu já me alinhei com Fábio Mota, presidente do Vitória. Vai dar certo, sim. Nós vamos colocar a Bahia no topo do futebol nacional.
SAF é Sociedade Anônima de Futebol, modelo que o Bahia adotou e Fábio Mota não gostava, até concluir que não tem como competir. O Bahia, com o grupo City, se dá bem. E o Vitória se arrasta.
Na configuração pré-SAF, o futebol seguia a hierarquia do PIB brasileiro. São Paulo, o maior, com Palmeiras, São Paulo, Corinthians e Santos. O Rio, o segundo, com Flamengo, Fluminense, Botafogo e Vasco. Depois vem Minas e Rio Grande do Sul, Bahia, Pernambuco, Paraná, Goiás, Ceará e afins.
A SAF quebrou o PIB. O Bahia já está e o Vitória quer.
Advogados vão às urnas para escolher os candidatos ao TRT
Dia 22 próximo os advogados baianos irão às urnas eleger seis nomes entre 12 candidatos que irão disputar a vaga de desembargador do Tribunal Regional do Trabalho.
Um dos postulantes diz que as regras mudaram. Antes, todos os advogados eram candidatos. Agora, o Conselho da OAB-Ba define os 12 nomes, os advogados elegem seis para o pleno do TRT escolher três e Lula definir um.
Mais ainda, as mudanças incluem questões de gênero e raça. Dos 12 escolhidos pelo Conselho da OAB, seis têm que ser mulheres e dois negros. É a segunda vez que isso acontece no cenário eleitoral.
Aliás, convém lembrar: a advogada Daniela Borges, já no segundo mandato, é a primeira mulher a assumir a presidência da OAB-Ba.
E a grande maioria dos advogados apoia as mudanças nas questões de gênero e raça. É avanço social.
Meio Ambiente ainda carente
No primeiro semestre o deputado José de Arimatéia (Republicanos), presidente da Comissão de Meio Ambiente da Alba, muito se queixou da ausência dos colegas, o que inviabilizou a grande maioria das sessões. Ele começa o segundo semestre na mesma pegada. Semana passada abriu e fechou a sessão por falta de quórum.
– Temos cinco pareceres para apreciar e nenhum dos cinco autores estava presente. Tem cabimento isso?
Segundo Niltinho, em 2026 disputa pela Alba será dura
Nilton Silva Bastos Júnior, o Niltinho (PP), deputado, vislumbra um cenário de intensa disputa pela Assembleia ano que vem.
– Além dos colegas que como eu vão tentar a reeleição, tem muito ex-prefeito candidato e prefeitos que vão renunciar para entrar no jogo.
Dos 63 deputados estaduais, 56 são potenciais candidatos à reeleição e sete já declararam que vão se candidatar a deputado federal, mesmo sabendo que agora, nestes tempos de emendas fartas, a disputa é bem maior. Diz Niltinho que o jogo é duro, mas tudo dentro do normal.
– É natural que o estadual pense em ser federal. Eu também penso nisso, não para agora, mas adiante com certeza.
POLÍTICA COM VATAPÁ
Dulce e o assalto
Na próxima quarta será o Dia de Santa Dulce, a data que vai celebrar as homenagens à santa baiana, a primeira do Brasil, que em vida também recebeu a visita de dois outros santos, João Paulo II e Madre Tereza de Calcutá, fato único na história da Igreja Católica.
O 13 de agosto foi o dia em que ela foi consagrada como freira, por isso a preferida da própria.
Conta o jornalista Valber Carvalho, autor dos livros Além da Fé e A última porta, que relatam a vida de Irmã Dulce, que deles todos os mais presente foi o general João Figueiredo, esteve lá duas vezes.
Na segunda, ele caminhava ao lado de Irmã Dulce, quando ela perguntou:
– Afinal de contas, o senhor vai ou não vai ajudar nossas obras?
E Figueiredo:
– É claro que vou. Nem que para isso eu tenha que assaltar um banco!
Ela parou, pensou, comentou:
– No dia do assalto me diga, para eu ir junto.
Gargalhada geral.
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