Na estreia da campanha, Geraldo e Bruno duelam, Kleber na moita
Confira a coluna de Levi Vasconcelos
Dos dez minutos da campanha no rádio e na tevê, em Salvador, Bruno Reis (UB) com os seus 14 partidos tem 5 minutos e 23 segundos, Geraldo Júnior (MDB) com 10 partidos 4 minutos e um segundo e Kleber Rosa (PSOL) 35 segundos. Ontem, no primeiro dia, a diferença ficou visível.
Mas já no primeiro dia, também nas inserções da programação normal, Bruno Reis falou das atenções às populações carentes, Geraldo Júnior disse que ele (Bruno) deixa a cidade bonitinha, mas esquece os carentes, mas recebeu o troco.
Foi veiculado um vídeo em que Geraldo elogia o senador Flávio Bolsonaro e outro em que diz que o líder dele é Lula, enquanto Kleber seguiu a linha de dizer que Bruno e Geraldo são farinha do mesmo saco.
Na mesma —Bruno larga como favorito absoluto, Geraldo tenta se firmar como neo-lulista e Kleber na expectativa de ter, pelo menos, um melhor desempenho que Geraldo, apesar do pouco tempo.
Convém ressalvar que 2024 vem com um novo ingrediente, o da potencialização das redes sociais. E a tevê e o rádio ainda têm tanta importância? Marqueteiros dizem que sim, com a ressalva de que o uso das redes merece tratamento vip, tal e qual os tradicionais.
A questão é saber até que ponto a influência midiática vai alterar o cenário. Ou melhor, ver se Geraldo vai conseguir se sobrepor às porradas que vem tomando de todos os lados. Por enquanto, está na base do mais do mesmo.
Colaborou: Marcos Vinicius
Lídice alerta candidatos para debate das cidades inteligentes
A deputada federal baiana Lídice da Mata (PSB) foi uma das finalistas do prêmio Congresso em Foco e chegou a essa condição por ter chamado a atenção sobre um fato, a persistência em debater as chamadas ‘cidades inteligentes’.
O mix para tal qualificação é amplo, inclui, por exemplo, práticas para se chegar ao meio ambiente limpo, mas também para outro fato, a digitalização dos serviços municipais.
Aliada de João Campos, prefeito de Recife, onde o projeto é o mais avançado no Brasil, ela cita o modelo.
— Se faz tudo pela via digital, é muito mais ágil e prático. Seria bom que todos os prefeitos ficassem atentos a isso, até porque é o rumo do futuro.
Lídice ressalva que Recife apenas se adiantou no tempo, mas o modelo bem pode servir de exemplo. Que os novos prefeitos fiquem atentos.
Muita chuva em Salvador
Shóstenes Macedo, o piloto da Coordenação de Defesa Civil de Salvador (Codesal), uma das mais bem equipadas do país, diz que Salvador terá uma semana de muita chuva, com previsões até o próximo sábado.
A Codesal está em alerta. Desde 2020 ninguém morreu na capital baiana em consequência de tragédias provocadas por chuvas. A previsão merereológica é olhada bairro a bairro.
E eis que Jerônimo ainda não pisou em Conquista
Jerônimo Rodrigues só pisou em Juazeiro quando a lambança protagonizada pelo ex-prefeito Isaac Carvalho foi resolvida e Andrey da Caixa (MDB) virou o candidato oficialmente abençoado para enfrentar a prefeita Suzana Ramos (PSDB).
Agora o parangolé é em Vitória da Conquista. Lá, a base do governo está dividida entre Lúcia Rocha (MDB) e Valdenor Pereira (PT), ambos adversários da prefeita Sheila Lemos (UB), e Jerônimo também não pisou lá.
Dizem que ele provavelmente irá lá para meados de setembro, quando o cenário estará mais claramente definido. A expectativa do PT, que já governou o município por 20 anos, era a de que Lúcia desidratasse. Até agora, não aconteceu.