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Na pesquisa do Paraná, ACM Neto vai bem e Jerônimo também

Publicado terça-feira, 26 de abril de 2022 às 06:02 h | Autor: [email protected]

Aliados de ACM Neto e de Jerônimo Rodrigues acharam ‘normais’ os resultados das pesquisas do Instituto Paraná ontem divulgada, mas com ressalvas.

Pela amostra, Neto tem 55,4%  contra 16,1% de Jerônimo Rodrigues e 10,1 de João Roma, enquanto para o Senado Otto Alencar tem 32,7, João Leão 15,4 e Raíssa 7. 

Duas ironias:

1 — Tanto os aliados de Jerônimo como os de João Leão, ex-aliados agora adversários, dizem que para quem está a menos de 30 dias em campo concorrendo com nomes já postos ‘há anos’, está bom demais (ób vio que eles estão crescendo, o que se quer saber é até onde).

2 —  A queixa do PT com relação aos métodos da pesquisa é a mesma de João Roma. Eles não levam em conta as alianças federais fazendo questionários cruzados de Jerônimo com apoio de Lula e Roma de Bolsonaro. Nesse jogo, dizem, Neto que não tem referência federal sai ganhando.

Presidência — Na disputa presidencial, segundo o Paraná, na Bahia  Lula teria hoje 51,3%, Bolsonaro 25,8 e Ciro Gomes 6,9. 

Segundo o deputado Robinson Almeida (PT), apesar dos defeitos, já dá sinais de que Jerônimo vem crescendo e Neto vem caindo:

— A pesquisa não faz simulações com os apoios federais, mas isso influencia sim. Na minha opinião essa é uma eleição de chegada. É na reta final que as coisas vão se definir, da mesma forma que aconteceu na disputa de Rui Costa e Paulo Souto em 2014.

Já o deputado Robinho, que deixou o PP pelo UB e estrila as suas simpatias por Bolsonaro, avalia que o cenário ainda vai mudar muito.

— As coisas não estão boas para o PT. O 25  (Bolsonaro) está crescendo e muito.

Racha em Firmino Alves

Fabiano Sampaio e Isaac Barreto, prefeito e vice de Firmino Alves, ambos do PDT, racharam do ponto de vista local, mas com imbricamentos estaduais.

Fabiano fica com Jerônimo e Isaac com ACM Neto, que está falando grosso:

— Lá em Firmino  o vice tem importância política e faz a diferença. Quem quiser, em outubro confira.

Isidório dita o ritmo da folia

E eis que o deputado federal Sargento Isidório (Avante), com os tambores da Fundação Dr. Jesus, criou a música Irmão é preciso coragem, que virou um carnaval com Jerônimo no meio da folia, segundo vídeo que circula nas redes.

O detalhe é o painel ao fundo da folia: Jerônimo montado num cavalo, numa estampa muito parecida com a de São Jorge.

Euclides, o neo-vermelho

O deputado Robinho, que mudou do PP para o UB de ACM Neto, encontrou-se ontem no restaurante da Assembleia com o colega Euclides Fernandes, que mudou do PDT para o PT.

— E aí Euclides, agora você ficou vermelhinho de vez, não é mesmo?

— É, mas sempre terei umas gotinhas azuis.

E o papo prosseguiu.

Prefeitos voltam com a velha Marcha a Brasília

Fim de pandemia, os prefeitos de todo o país retomaram também a tradicional Marcha a Brasília, após dois anos suspensa.

A grande pedida este ano é a redução da alíquota do INSS, hoje em 22,5% da parte patronal, algo que, segundo Kitty Guimarães (PP), prefeita de  Taperoá, na Costa do Dendê, é de uma importância crucial para a saúde financeira dos municípios.

— O INSS simplesmente asfixia os municípios. Estamos na briga por uma questão de cidadania.

Zé Cocá (PP), prefeito de Jequié e presidente da UPB, lidera em Brasília uma caravana de mais de 200 prefeitos baianos.

REGISTROS

Inflação democrática

Piloto do Jornal do Povo, de São Sebastião do Passé, Negão Garcez diz que o município vive um momento único, com uma tempestade de candidatos a deputado filhos da terra, dois a federal e quatro a estadual. ‘Se continuar nesse pique acabaremos tendo mais candidato do que eleitor’.

Sem saída

E por falar em São Sebastião do Passé, a prefeita Nilza da Mata (PP) ficou numa saia justa com o cenário estadual. É do PP e amiga de João Leão, o vice-governador que rompeu com o governo. Mas também gosta de Rui Costa. Resultado: até agora, nada falou.

Na construção

José Carlos Martins, presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), e Alexandre Landim, presidente do Sindicato da Indústria da Construção-Bahia (Sinduscon), vão dar coletiva amanhã (16h) no Sinduscon. Pauta: no embalo dos 70 anos da entidade, vão traçar um painel do setor na Bahia.

Na contramão

O Morro do Pai Inácio, símbolo maior da Chapada Diamantina, tinha um foco de incêndio ontem. Vai  na contramão dos outros pontos da Bahia, onde o problema é água.

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