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COLUNA

Levi Vasconcelos

Por Com colaboração de Marcos Vinicius

ACERVO DA COLUNA
Publicado sábado, 26 de abril de 2025 às 6:40 h | Autor:

Negromonte Jr. tenta evitar que federação com o UB vire explosão

Confira a coluna de Levi Vasconcelos deste sábado

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Negromonte: ‘Queremos ficar como São Paulo, Rio e Sergipe’
Negromonte: ‘Queremos ficar como São Paulo, Rio e Sergipe’ -

Se na Bahia o União Brasil, ou UB, é o partido de ACM Neto, e o PP, na Alba, integra a base de Jerônimo, como vai ficar a situação entre os baianos, se a federação entre os dois partidos anunciada anteontem for consumada?

Duas possibilidades:

1 – O comando nacional respeita as decisões estaduais, e cá a federação se divide, mas segue a vida.

2 – Todo mundo tem que rezar na mesma cartilha. E aí, na Bahia, o PP explode.

O partido elegeu em 2022 quatro deputados federais e seis estaduais. Entre os federais, Netto Carletto já saiu, foi para o Avante. Mário Negromonte Jr., o presidente estadual, quer ficar com Jerônimo, e Cláudio Cajado vai na mesma pegada. Só João Leão fica com ACM Neto.

Avante à vista – Dos seis estaduais todos batem na mesma tecla: vão se reunir para decidir em conjunto, mas todos querem ficar com Jerônimo. Eduardo Salles, Antonio Henrique, Niltinho, Felipe Duarte e Hassan vão conversar para tomar uma decisão em conjunto. Já Nelson Leal admite que está de saída do partido por não se afinar com a direção estadual.

Mário Júnior pediu oficialmente que as questões estaduais sejam decididas pelo comando nacional.

– Assim foi feito em São Paulo, Rio de Janeiro e Sergipe. O Rio tem uma situação parecida com a nossa, tem seis deputados estaduais. Por que por lá pode e aqui não?

O esforço é para manter o partido sem ACM Neto. Até porque, mudar significa problemas de legenda em 2026.

Fieb faz festa para os líderes

A Federação das Indústrias da Bahia (Fieb) vai reunir os líderes sindicais ligados a entidade na quarta-feira para um happy hour (confraternização de fim de tarde).

Raul Menezes, o diretor da Fieb que coordena o evento, diz que o encontro tem objetivo bastante claro:

– O projeto é estimular o associativismo entre as empresas, ajudar a fortalecer a consciência de que juntos somos melhores, só temos a ganhar.

Ludmilla quer deixar o PV

A deputada estadual Ludmilla Fiscina tem dito a amigos que está com a intenção de deixar o PV. Fontes próximas dizem que ela tem demonstrado desconforto com a falta de apoio do partido para fortalecer o mandato.

Ludmilla é esposa do ex-prefeito de Alagoinhas, Joaquim Neto, e dos 60.921 votos que obteve em 2022 só em Alagoinhas foram 25.312. Ela é a primeira mulher lá a se tornar deputada.

Alba vai votar o empréstimo

Diz o deputado Rosemberg Pinto (PT), líder do governo na Assembleia, que a semana que se finda foi ‘atípica’, mas ele espera que na semana que começa, tudo volte ao normal.

– Vamos votar o pedido de empréstimo de R$ 600 milhões, e a reestruturação das carreiras dos agentes penais, PM, Bombeiros, Polícia Civil e profissionais de saúde.

O tal pedido de empréstimo é o 16º. E vai ter mais.

Coroa Vermelha festeja o passado, mas com ressalvas

Coroa Vermelha, em Santa Cruz Cabrália, na Costa do Descobrimento, celebra, hoje, os 525 anos da 1ª Missa no Brasil, com a presença da cruz usada por Frei Henrique de Coimbra, mas, no embalo, tem mais dois eventos.

Um é o encontro dos bispos do Nordeste, que vai reunir lá mais de 50. O outro é a reencenação do ‘Alto da Pindorama’, que já foi chamado de ‘Réplica da 1ª Missa’ e ‘Auto do Descobrimento’. Segundo Claudio Xêpa (PDT), o vice-prefeito, há a consciência que em abril de 1500 houve a chegada dos portugueses, mas aqui já existiam povos cuja cultura tem que ser respeitada.

– Seguimos uma rota que celebra a história, mas com respeito aos povos originários.

POLÍTICA COM VATAPÁ

Primo próximo

No dia 21 de abril último, segunda passada, o Brasil lembrou os 40 anos da morte de Tancredo Neves.

E é um momento para ser lembrado mesmo. No segundo semestre de 1984 o Brasil fervilhava com a tramitação da emenda Dante Oliveira, que restabelecia eleições diretas para presidente após 21 anos de ditadura. Se passasse, o candidato seria o deputado Ulysses Guimarães, se não, o candidato seria pela via indireta, com votação no Congresso, com o mineiro Tancredo Neves na cabeça.

Deu indiretas e Tancredo, com o País enchendo-se de imensa euforia após o fim da ditadura. Mas, antes da posse, o novo presidente caiu doente e em abril morreu.

Ele vivia essa fase, a lua de mel do poder, o momento entre a eleição e a posse, estava em casa, em Belo Horizonte, quando um auxiliar chega:

– Dr. Tancredo, tem um parente seu aí querendo falar com o senhor.

– Quem é? Não lembro de ter marcado com nenhum.

– Ele diz que é seu primo distante.

– Ah... Mas está se aproximando demais.

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