No Festival da Cerâmica de Maragogipinho, biojoias são as estrelas
Confira a coluna de Levi Vasconcelos deste sábado, 8

O vasto mix, mais de 5.200 peças de cerâmica que as 178 olarias de Maragogipinho, em Aratuípe, produzem, o que levou o lugar a ostentar o título de Capital da Cerâmica, ganhou uma nova estrela no Festival da Cerâmica, que acontecerá de sexta a domingo, próxima semana.
Vão entrar em cena, pela primeira vez na história, as biojoias. Diz Naiara Silva de Araújo que 40 mulheres da comunidade fizeram, em julho deste ano, o curso da Coordenação de Fomento ao Artesanato da Setre, do governo baiano. Todas ficaram satisfeitas. – Participamos do Festival Yuke, em São Paulo, e foi um sucesso. Realmente a biojoia de cerâmica é uma joia.
VALOR AGREGADO – Lucival Araújo, o Dute, afirma que quase 100% dos cerca de três mil moradores de Maragogipinho vivem da cerâmica, que também nutre a tradicional Feira dos Caxixis, na Semana Santa, em Nazaré, município vizinho.
Isleide Arouca, uma das artesãs de biojoias, afirma que a experiência é valor agregado ao mix de peças. – O barro, que tanto orgulho nos dá, nos traz também esse item, que premia a criatividade geral.
Marcelino Galo vai à COP30 lutar pelos direitos da natureza
O deputado Marcelino Galo (PT) está embarcando para a COP30, que começará, segunda, em Belém, no Pará, com várias missões.
1 - Encontrar-se com parlamentares de parte dos 143 países que estarão participando do evento, para discutir direitos da natureza.
2- Participar dos debates da Cáritas Brasileira que vão focar, também, nos direitos da natureza e o que chamam de “injustiças climáticas”.
3- Manter encontros com os povos originários (os indígenas) para saber como eles entram nessa história.
Diz ele que as decisões sempre são tomadas por consenso, já que há uma convicção generalizada sobre as mudanças climáticas e a necessidade de ações para corrigir. – A preocupação geral é evitar o aquecimento global, e o interesse geral é que cada um dê a sua contribuição. Vamos lá ajudar a fazer a nossa parte.
Vivaldo perde a beca relíquia
Após participar de uma Sessão do Júri em Conceição do Coité, quarta última, o advogado Vivaldo Amaral se deu conta de que perdeu um item de muito valor sentimental, a beca tradicionalmente usada por ele em julgamentos. – São 744 júris com ela, 90% de sucesso e vitórias. Ele diz que a beca pode ter sido esquecida ou caído no trajeto entre o Fórum e a Câmara, onde estava o carro dele. E pede: se alguém encontrou, ligar.
Segundo Pedro Tavares, a Alba silenciou sobre a Fiol
Em março deste ano, a Bamin anunciou a suspensão das obras da Ferrovia Oeste Leste, a Fiol. E, de lá para cá, o que aconteceu? Ninguém sabe, segundo o deputado Pedro Tavares (UB). Ele, que é de Ilhéus, lembra que a obra faria a conexão ferroviária entre o Porto Sul, em Ilhéus, e a Bamin, em Caetité, e diz que a Alba, antes barulhenta quando tratava do assunto, silenciou.
– Não vimos mais nenhum avanço, é um silêncio ensurdecedor. O projeto, iniciado há mais de 15 anos, criou grande expectativa em Ilhéus, Itabuna, Itacaré, Jequié e toda a região sul, que espera transformar o Porto Sul em realidade concreta. E não dão satisfações.
Ele promete o que pode, gritar.
POLÍTICA COM VATAPÁ
D. Canô
Jorge Portugal, o nosso amado professor de português que estrilava o bordão “Português é com Portugal”, nos deixou precocemente, em agosto de 2020, e levou com ele um monte de boas histórias e estórias da família Veloso, que tem como vedetes os irmãos Caetano Veloso e Maria Bethânia, mas também Sêo Zeca, o pai, falecido em 1983, os irmãos Nicinha, Clara, Mabel, Rodrigo, Bob e Irene, além da matriarca, D. Canô, que nos deixou em 2012, aos 105 anos.
Início do ano 2001, César Borges, o governador, estava em visita a Santo Amaro, que na época tinha como prefeito Genebaldo Correia, sucessor de Raimundo Pimenta.
Claro que ele bateu o ponto na casa de D. Canô, uma obrigação. De repente, virou-se para ela, perguntou de bate-pronto. – Pimenta ou Genebaldo, D. Canô, o que a sra. me diz?
Contava Jorge Portugal que D. Canô se dava bem com os dois, mas resmungava contra ambos, olhou pra um lado, pra outro, respondeu: – O senhor conhece eles melhor do que eu.
Gargalhada geral.
*Colaborou Marcos Vinicius
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