No fim do mês a ViaBahia tira o time. E quem fica na retaguarda?
Confira a coluna de Levi Vasconcellos desta quinta
No dia 31 deste mês o contrato de concessão da Via Bahia para exploração das BRs 116 e 324 acaba. E se a partir de 1º de janeiro a empresa estará fora de cena, quem vai prestar os serviços de apoio aos motoristas nas estradas?
A pergunta aí quem faz é o deputado Eduardo Salles (PP), presidente da Comissão de Infraestrutura da Assembleia, e arauto do turbilhão de pancadas que a concessionária recebeu por conta dos maus serviços.
– A PRF nos informa que só num mês a Via Bahia faz em torno de cinco mil atendimentos, um pequeno acidente, carro que quebra e por aí. Nós queremos que o Tribunal de Contas da União (TCU), que está mediando o rompimento do contrato, o Ministério dos Transportes e Jerônimo nos digam isso. Na parte da infraestrutura já sabemos, o governo vai investir. Na de serviços, ainda não se sabe.
Fato inédito –Segundo Eduardo, o encerramento do contrato é um fato absolutamente inédito. Ele diz que gostaria muito que a Comissão de Infraestrutura da Alba fosse informada antecipadamente, até por uma questão de sintonia, já que a Alba sempre foi palco dos embates sobre o caso.
As críticas à Via Bahia conseguiram produzir um fato raro na Assembleia, botar na mesma batuta a unanimidade dos 63 deputados.
Pergunta a Eduardo Salles: mas com o fim do contrato você não ganhou a parada?
– Ganhei, mas não levei. Ainda, pelo menos. O que nós queremos é criar boas condições e não complicar.
* Colaborou: Marcos Vinicius